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01/10/2000
-
18h20
da Folha de S.Paulo
O ex-presidente Fernando Collor de Mello, impedido pela Justiça de disputar a prefeitura de São Paulo, anunciou que será candidato em 2002. "Não sei a que ser candidato nas próximas (eleições), mas continuarei aqui em São Paulo", disse Collor hoje de manhã depois de não votar em si mesmo.
Os votos dados a Collor (PRTB) foram considerados nulos pela Justiça Eleitoral. Embora não tenha revelado o seu voto, o ex-presidente afirmou que não anulou.
Ele chegou ao seu local de votação, no Jóquei Clube, quase no mesmo horário que o empresário Antonio Ermírio de Moraes, vice-presidente do conselho de administração do grupo Votorantim. Os dois não chegaram a se encontrar. "Quando o vi, fiz figa nas duas mãos e pensei: comecei o dia mal", disse Antonio Ermírio.
Com direitos políticos cassados até o fim desse ano em função do impeachment que o afastou da Presidência em 1992, Collor tentou até a semana passada manter a sua candidatura a prefeito. "Lamento não poder ser julgado pelas urnas", disse.
A sua campanha a prefeito foi pífia. Na última pesquisa Datafolha, Collor tinha 1% das intenções de voto _ atrás de Enéas Carneiro. A sua rejeição era recorde: 60% dos entrevistados disseram que nunca votariam nele.
"Os índices de pesquisa não são um julgamento, até porque podem mudar radicalmente no dia da eleição, como assistimos aqui em São Paulo na eleição de 1998 (para o governo do Estado) quando a Marta (Suplicy) estava 12 pontos atrás do (Mário) Covas e ficou disputando voto a voto até o último instante", exemplificou.
O ex-presidente chegou ao Jóquei Clube às 8h08 e esperou sete minutos na fila para votar. Acompanhado por três assessores, foi ignorado pela maioria dos eleitores. Um único eleitor o cumprimentou quando deixava o local.
Veja mais pesquisas na página do Datafolha na Folha Online
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Collor não vota em si e promete candidatura em 2002
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O ex-presidente Fernando Collor de Mello, impedido pela Justiça de disputar a prefeitura de São Paulo, anunciou que será candidato em 2002. "Não sei a que ser candidato nas próximas (eleições), mas continuarei aqui em São Paulo", disse Collor hoje de manhã depois de não votar em si mesmo.
Os votos dados a Collor (PRTB) foram considerados nulos pela Justiça Eleitoral. Embora não tenha revelado o seu voto, o ex-presidente afirmou que não anulou.
Ele chegou ao seu local de votação, no Jóquei Clube, quase no mesmo horário que o empresário Antonio Ermírio de Moraes, vice-presidente do conselho de administração do grupo Votorantim. Os dois não chegaram a se encontrar. "Quando o vi, fiz figa nas duas mãos e pensei: comecei o dia mal", disse Antonio Ermírio.
Com direitos políticos cassados até o fim desse ano em função do impeachment que o afastou da Presidência em 1992, Collor tentou até a semana passada manter a sua candidatura a prefeito. "Lamento não poder ser julgado pelas urnas", disse.
A sua campanha a prefeito foi pífia. Na última pesquisa Datafolha, Collor tinha 1% das intenções de voto _ atrás de Enéas Carneiro. A sua rejeição era recorde: 60% dos entrevistados disseram que nunca votariam nele.
"Os índices de pesquisa não são um julgamento, até porque podem mudar radicalmente no dia da eleição, como assistimos aqui em São Paulo na eleição de 1998 (para o governo do Estado) quando a Marta (Suplicy) estava 12 pontos atrás do (Mário) Covas e ficou disputando voto a voto até o último instante", exemplificou.
O ex-presidente chegou ao Jóquei Clube às 8h08 e esperou sete minutos na fila para votar. Acompanhado por três assessores, foi ignorado pela maioria dos eleitores. Um único eleitor o cumprimentou quando deixava o local.
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