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08/03/2006
-
17h37
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O depoimento de Marilene do Nascimento Falsarella, servidora da Prefeitura de Ribeirão Preto, à CPI dos Bingos apontou mais uma contradição nas declarações feitas pelo ministro Antonio Palocci (Fazenda) à comissão.
Palocci havia dito em janeiro que Mauro Pereira Júnior, ex-funcionário da prefeitura, alterava dados da varrição de áreas públicas na cidade em benefício próprio. Falsarella contestou. Disse que Mauro se viu forçado a pedir demissão da prefeitura por não aceitar ordens que lhe eram dadas.
"O Mauro pediu demissão porque não agüentava pressão e não concordava com o que estava sendo feito", afirmou Falsarella.
De acordo com as investigações, havia fraude no sistema de limpeza pública da cidade em benefício supostamente da empresa Leão Leão.
Foi a terceira contestação ao depoimento de Palocci, a segunda nesta quarta-feira. Mais cedo, o motorista Francisco das Chagas da Costa afirmou ter visto o ministro em três ocasiões na casa alugada em Brasília pelos ex-assessores de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto Ralf Barquete, Rogério Buratti e Vladimir Poleto. No depoimento prestado à comissão em 26 de janeiro deste ano, Palocci disse nunca ter ido à casa dos ex-assessores.
A primeira contradição foi apontada pelo empresário José Roberto Colnaghi, dono do avião que foi usado por Palocci para, em julho de 2003, viajar para um evento do PT. Palocci havia dito que o PT pagou pela viagem, mas depois teve de voltar atrás diante da negativa de Colnaghi.
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), afirmou que a série de contradições complica a situação do ministro e sugere que Palocci seja reconvocado ao final das investigações, depois as contradições forem esclarecidas.
"Ele ficou muito mais enrolado. O que temos de fazer é acareações para ver se as evidências ficam cada vez mais configuradas. Se isso ocorrer, não temos como não chamar o ministro novamente", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Funcionária de Ribeirão Preto aponta contradições em depoimento de Palocci
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da Folha Online, em Brasília
O depoimento de Marilene do Nascimento Falsarella, servidora da Prefeitura de Ribeirão Preto, à CPI dos Bingos apontou mais uma contradição nas declarações feitas pelo ministro Antonio Palocci (Fazenda) à comissão.
Palocci havia dito em janeiro que Mauro Pereira Júnior, ex-funcionário da prefeitura, alterava dados da varrição de áreas públicas na cidade em benefício próprio. Falsarella contestou. Disse que Mauro se viu forçado a pedir demissão da prefeitura por não aceitar ordens que lhe eram dadas.
"O Mauro pediu demissão porque não agüentava pressão e não concordava com o que estava sendo feito", afirmou Falsarella.
De acordo com as investigações, havia fraude no sistema de limpeza pública da cidade em benefício supostamente da empresa Leão Leão.
Foi a terceira contestação ao depoimento de Palocci, a segunda nesta quarta-feira. Mais cedo, o motorista Francisco das Chagas da Costa afirmou ter visto o ministro em três ocasiões na casa alugada em Brasília pelos ex-assessores de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto Ralf Barquete, Rogério Buratti e Vladimir Poleto. No depoimento prestado à comissão em 26 de janeiro deste ano, Palocci disse nunca ter ido à casa dos ex-assessores.
A primeira contradição foi apontada pelo empresário José Roberto Colnaghi, dono do avião que foi usado por Palocci para, em julho de 2003, viajar para um evento do PT. Palocci havia dito que o PT pagou pela viagem, mas depois teve de voltar atrás diante da negativa de Colnaghi.
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), afirmou que a série de contradições complica a situação do ministro e sugere que Palocci seja reconvocado ao final das investigações, depois as contradições forem esclarecidas.
"Ele ficou muito mais enrolado. O que temos de fazer é acareações para ver se as evidências ficam cada vez mais configuradas. Se isso ocorrer, não temos como não chamar o ministro novamente", afirmou.
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