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09/03/2006
-
14h27
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) apresentou hoje uma proposta de renúncia coletiva para os integrantes do Conselho de Ética da Câmara. A renúncia coletiva seria um protesto às decisões de ontem do plenário da Câmara, que rejeitaram o pedido de cassação de mandato recomendado pelo Conselho de Ética contra os deputados Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP).
Delgado disse que a proposta de renúncia coletiva não foi apresentada formalmente. "Temos que pensar nisso sim. O trabalho do Conselho não tem sintonia com o plenário. Os deputados talvez devessem indicar pessoas mais consoantes com suas intenções", disse.
Ao defender sua proposta, Delgado afirmou que a renúncia não deveria ser imediata, mas uma ação para o futuro. "Claro que não seria para agora. Teríamos que primeiro encerrar todo o trabalho que já está em andamento. Temos que no mínimo refletir sobre o papel do Conselho e sobre a sua reestruturação."
A idéia de Delgado, entretanto, foi rejeitada imediatamente pelos integrantes do Conselho de Ética. O deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS) pediu calma a Delgado.
Para Schirmer, o Conselho está fazendo o seu papel. "Devemos deixar que o plenário assuma a responsabilidade pelos seus atos", afirmou o deputado gaúcho.
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) também descartou a proposta de renúncia coletiva. Apesar de se mostrar frustrado e indignado com o que ele classifica de "acordão de mútua ajuda", entre os partidos que têm integrantes de sua bancada como alvo do Conselho de Ética, Alencar afirmou que "a renúncia coletiva não traria nenhum bem. Seria um ato passional".
Mesmo irritado com os resultados do plenário o presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), também rejeitou a possibilidade de renúncia e manteve sua decisão de levar todos os processos até o final.
Para a próxima semana Izar confirmou a votação na terça-feira do parecer contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP). Ele marcou a leitura do parecer e voto do processo contra o deputado José Mentor (PT-SP) para quinta-feira.
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Conselho de Ética anuncia proposta de renúncia coletiva após "acordão"
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da Folha Online, em Brasília
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) apresentou hoje uma proposta de renúncia coletiva para os integrantes do Conselho de Ética da Câmara. A renúncia coletiva seria um protesto às decisões de ontem do plenário da Câmara, que rejeitaram o pedido de cassação de mandato recomendado pelo Conselho de Ética contra os deputados Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP).
Delgado disse que a proposta de renúncia coletiva não foi apresentada formalmente. "Temos que pensar nisso sim. O trabalho do Conselho não tem sintonia com o plenário. Os deputados talvez devessem indicar pessoas mais consoantes com suas intenções", disse.
Ao defender sua proposta, Delgado afirmou que a renúncia não deveria ser imediata, mas uma ação para o futuro. "Claro que não seria para agora. Teríamos que primeiro encerrar todo o trabalho que já está em andamento. Temos que no mínimo refletir sobre o papel do Conselho e sobre a sua reestruturação."
A idéia de Delgado, entretanto, foi rejeitada imediatamente pelos integrantes do Conselho de Ética. O deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS) pediu calma a Delgado.
Para Schirmer, o Conselho está fazendo o seu papel. "Devemos deixar que o plenário assuma a responsabilidade pelos seus atos", afirmou o deputado gaúcho.
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) também descartou a proposta de renúncia coletiva. Apesar de se mostrar frustrado e indignado com o que ele classifica de "acordão de mútua ajuda", entre os partidos que têm integrantes de sua bancada como alvo do Conselho de Ética, Alencar afirmou que "a renúncia coletiva não traria nenhum bem. Seria um ato passional".
Mesmo irritado com os resultados do plenário o presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), também rejeitou a possibilidade de renúncia e manteve sua decisão de levar todos os processos até o final.
Para a próxima semana Izar confirmou a votação na terça-feira do parecer contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP). Ele marcou a leitura do parecer e voto do processo contra o deputado José Mentor (PT-SP) para quinta-feira.
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