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09/03/2006
-
15h43
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A vitória dos deputados Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP) ontem à noite no plenário da Câmara deu um novo alento aos deputados "cassáveis". Esse otimismo atingiu tanto os deputados que ainda enfrentam processos a serem julgados no Conselho de Ética como no plenário da Câmara. O plenário rejeitou ontem os pareceres enviados pelo Conselho de Ética que recomendava a cassação de Brant e Luizinho. Os processos contra os dois serão arquivados.
Um dos mais entusiasmados com o resultado de ontem foi o deputado João Magno (PT-MG), que diz ter ganho "um novo ânimo".
Magno que sempre se disse inocente afirmou que seu caso é exatamente igual ao de Brant. "No Conselho usaram dois pesos e duas medidas comigo, principalmente o relator, deputado Jairo Carneiro (PFL-BA). Comigo usou caneta de chumbo, com Brant usou caneta de pena. Tenho confiança que o plenário também me fará justiça", afirmou Magno.
Outro deputado que viu suas esperanças renascerem após as absolvições de ontem foi o presidente nacional do PP, Pedro Corrêa (PP-PE). Corrêa disse que sempre acreditou na possibilidade de absolvição, já que o voto é secreto. "No voto secreto não há pressão sobre os deputados."
Além de ganhar mais prazo para o julgamento do seu processo, o deputado José Mentor (PT-SP) também reconhece que está mais otimista com os possíveis resultados de seu processo após as absolvições de Brant e Luizinho. O parecer do caso contra Mentor seria lido e votado hoje, mas devido ao clima de "ressaca moral" relatado pelo presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), a matéria ficou para ser analisada na próxima semana.
"A votação de ontem foi um recado que a Câmara dos Deputados deu. Cada caso será julgado de forma diferente. Espero que o meu venha a ser também arquivado", afirmou Mentor.
O deputado negou que o seu processo fosse entrar mesmo hoje em votação no Conselho.
Segundo Mentor o adiamento não foi provocado pelo resultado de ontem do plenário, mas sim devido a problemas de calendário da Câmara.
Já o deputado Pedro Henry está tranqüilo. O pedido de cassação do seu mandato já foi rejeitado pelo próprio Conselho de Ética, que derrubou pela primeira vez um parecer original de um relator, no caso o deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP). Caberá agora ao plenário da Câmara apenas ratificar o novo parecer, do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), já aprovado no Conselho, que pede o arquivamento das acusações contra Henry.
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Possível "acordão" gera otimismo entre deputados que estão na fila de cassação
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da Folha Online, em Brasília
A vitória dos deputados Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP) ontem à noite no plenário da Câmara deu um novo alento aos deputados "cassáveis". Esse otimismo atingiu tanto os deputados que ainda enfrentam processos a serem julgados no Conselho de Ética como no plenário da Câmara. O plenário rejeitou ontem os pareceres enviados pelo Conselho de Ética que recomendava a cassação de Brant e Luizinho. Os processos contra os dois serão arquivados.
Um dos mais entusiasmados com o resultado de ontem foi o deputado João Magno (PT-MG), que diz ter ganho "um novo ânimo".
Magno que sempre se disse inocente afirmou que seu caso é exatamente igual ao de Brant. "No Conselho usaram dois pesos e duas medidas comigo, principalmente o relator, deputado Jairo Carneiro (PFL-BA). Comigo usou caneta de chumbo, com Brant usou caneta de pena. Tenho confiança que o plenário também me fará justiça", afirmou Magno.
Outro deputado que viu suas esperanças renascerem após as absolvições de ontem foi o presidente nacional do PP, Pedro Corrêa (PP-PE). Corrêa disse que sempre acreditou na possibilidade de absolvição, já que o voto é secreto. "No voto secreto não há pressão sobre os deputados."
Além de ganhar mais prazo para o julgamento do seu processo, o deputado José Mentor (PT-SP) também reconhece que está mais otimista com os possíveis resultados de seu processo após as absolvições de Brant e Luizinho. O parecer do caso contra Mentor seria lido e votado hoje, mas devido ao clima de "ressaca moral" relatado pelo presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), a matéria ficou para ser analisada na próxima semana.
"A votação de ontem foi um recado que a Câmara dos Deputados deu. Cada caso será julgado de forma diferente. Espero que o meu venha a ser também arquivado", afirmou Mentor.
O deputado negou que o seu processo fosse entrar mesmo hoje em votação no Conselho.
Segundo Mentor o adiamento não foi provocado pelo resultado de ontem do plenário, mas sim devido a problemas de calendário da Câmara.
Já o deputado Pedro Henry está tranqüilo. O pedido de cassação do seu mandato já foi rejeitado pelo próprio Conselho de Ética, que derrubou pela primeira vez um parecer original de um relator, no caso o deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP). Caberá agora ao plenário da Câmara apenas ratificar o novo parecer, do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), já aprovado no Conselho, que pede o arquivamento das acusações contra Henry.
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