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14/03/2006 - 12h09

Governadores defendem consulta e indicam preferência por Alckmin

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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

O anúncio do nome do candidato do PSDB à Presidência da República pode não sair hoje, como prometeu na semana passada o presidente nacional do partido, senador Tasso Jereissati (CE). Os governadores Lúcio Alcântara (CE) e Cássio Lima (PB) defenderam hoje a realização de uma consulta ao diretório nacional, composto por cerca de 200 pessoas, para resolver o impasse que envolve a escolha do nome do candidato tucano.

"Se não houver entendimento não há outro caminho se não o partido definir o critério de escolha. O ideal é que tenhamos um entendimento. Nós vamos insistir pelo entendimento. Os governadores foram chamados para contribuir com esse entendimento", disse Lima na porta do hotel onde Tasso está hospedado.

Caio Guatelli/Folha Imagem
Alckmin e Serra disputam a indicação do PSDB
Alckmin e Serra disputam a indicação do PSDB
Para Alcântara, a consulta ao diretório pode ocorrer se não houver entendimento sobre o nome do candidato do PSDB à Presidência. "Havia duas alternativas: ou se chegava a um nome, se houvesse um entendimento conclusivo, ou iríamos definir um prazo para chegar à decisão o mais rápido possível. Esse fórum pode ser mais ou menos amplo, mais ou menos numeroso. Esse impasse é que não pode continuar", afirmou.

Os governadores sinalizaram preferência pela candidatura do governador Geraldo Alckmin em detrimento da indicação do nome do prefeito José Serra.

"O prefeito tem declarado que estaria à disposição do partido, mas sem concordar com prévias ou outro mecanismo de consulta. Alckmin tem dito que mantém sua candidatura. Preservadas essas posições, vamos ter um desfecho ainda hoje com o indicativo de Alckmin ter chance de ser indicado pela recusa do prefeito de não se submeter à consulta mais ampla", disse Lima se referindo à posição de Serra que rejeita a realização de prévias.

Alcântara também sinalizou que a posição de Serra de querer escolher a forma de indicação do candidato do partido não foi bem digerida pelos governadores. "Eu acho que é legítimo o prefeito reivindicar ser candidato. Impor critério de escolha é uma coisa mais complicada."

Segundo ele, não há nenhuma certeza que Alckmin sairá vitorioso de uma consulta ao diretório nacional. "É difícil dizer se um colegiado maior vai favorecer um ou outro candidato."

Alcântara também elogiou a postura do governador. "Alckmin está se mostrando mais tolerante pois está admitindo se submeter a um colegiado mais amplo e aceitar o resultado. Em cargos como esse, prefeito, governador e, sobretudo, presidente da República, ninguém se impõe como candidato. O cidadão tem que ser chamado. Esse candidato tem que surgir de um consenso dentro do partido."

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