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14/03/2006
-
17h32
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O governador Geraldo Alckmin (SP) sinalizou hoje que pretende disputar a eleição presidencial de 2006 como o candidato da ética e da eficiência. Com essas bandeiras, Alckmin sinaliza que pretende ser o "anti-Lula" e dessa forma conquistar votos entre os eleitores decepcionados com o governo petista.
Reconheço essa indicação com humildade para ser instrumento do povo com ousadia e grandeza, porque o Brasil tem pressa de renda, pressa de salário. Não vamos lutar contra indivíduos, mas pela construção de um projeto nacional
"Banho de ética", gritou ele para a pequena multidão que aguardava o anúncio oficial do nome do candidato do partido na sede do PSDB, em São Paulo. "Não tenho dúvida que temos a firmeza necessária para empunharmos bandeira da ética, do banho de ética, da eficiência, fechando todas as torneiras, que nos permitirão avançar no projeto de desenvolvimento", disse Alckmin em seu primeiro discurso como candidato oficial do PSDB à Presidência.
Ele também indicou que sabe que a disputa com Lula não será fácil e por isso mostrou que não será um candidato de "salto alto". "Recebo essa indicação com humildade para ser instrumento do povo com ousadia e grandeza."
Alckmin sinalizou que sua campanha será marcada pelos ataques ao governo Lula e aos escândalos que envolveram o Palácio do Planalto no último ano. "O Brasil não agüenta mais essa onda de corrupção que assolou o país."
Para conseguir votos entre o empresariado e a classe trabalhadora, Alckmin defendeu o rápido crescimento do país. "Porque o Brasil tem pressa de renda, pressa de salário. Não vamos lutar contra indivíduos, mas pela construção de um projeto nacional, porque o Brasil tem pressa de renda, pressa de salário. Não vamos lutar contra indivíduos, mas pela construção de um projeto nacional", afirmou ele se referindo à entrevista que Lula deu para o "The Economist" e disse que não tinha pressa para crescer. "É esse desafio que me estimula a esse trabalho."
Como Lula, que em 2002 empunhou o slogan "Lulinha paz e amor", Alckmin deve recorrer ao subjetivo em sua campanha e defender a realização de sonhos. "Vamos iniciar uma grande jornada com ousadia e grandeza, à altura de nosso povo. Não é tarefa individual [lutar pelo desenvolvimento]. Todos são conclamados a participar e fazer esse grande sonho se tornar realidade para todos nós."
Serra
Ele seguiu o presidente nacional do partido, Tasso Jereissati (CE), que elogiou o desprendimento do prefeito José Serra (SP), que desistiu de disputar uma prévia com Alckmin em nome da unidade partidária.
"A primeira palavra vai para o grande companheiro José Serra, que possibilitou, nesse gesto de desprendimento, a união do nosso partido", disse Alckmin logo no início de seu discurso.
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Em 1º discurso como candidato, Alckmin defende a ética e critica Lula
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da Folha Online
O governador Geraldo Alckmin (SP) sinalizou hoje que pretende disputar a eleição presidencial de 2006 como o candidato da ética e da eficiência. Com essas bandeiras, Alckmin sinaliza que pretende ser o "anti-Lula" e dessa forma conquistar votos entre os eleitores decepcionados com o governo petista.
Reconheço essa indicação com humildade para ser instrumento do povo com ousadia e grandeza, porque o Brasil tem pressa de renda, pressa de salário. Não vamos lutar contra indivíduos, mas pela construção de um projeto nacional
"Banho de ética", gritou ele para a pequena multidão que aguardava o anúncio oficial do nome do candidato do partido na sede do PSDB, em São Paulo. "Não tenho dúvida que temos a firmeza necessária para empunharmos bandeira da ética, do banho de ética, da eficiência, fechando todas as torneiras, que nos permitirão avançar no projeto de desenvolvimento", disse Alckmin em seu primeiro discurso como candidato oficial do PSDB à Presidência.
Ele também indicou que sabe que a disputa com Lula não será fácil e por isso mostrou que não será um candidato de "salto alto". "Recebo essa indicação com humildade para ser instrumento do povo com ousadia e grandeza."
Alckmin sinalizou que sua campanha será marcada pelos ataques ao governo Lula e aos escândalos que envolveram o Palácio do Planalto no último ano. "O Brasil não agüenta mais essa onda de corrupção que assolou o país."
Para conseguir votos entre o empresariado e a classe trabalhadora, Alckmin defendeu o rápido crescimento do país. "Porque o Brasil tem pressa de renda, pressa de salário. Não vamos lutar contra indivíduos, mas pela construção de um projeto nacional, porque o Brasil tem pressa de renda, pressa de salário. Não vamos lutar contra indivíduos, mas pela construção de um projeto nacional", afirmou ele se referindo à entrevista que Lula deu para o "The Economist" e disse que não tinha pressa para crescer. "É esse desafio que me estimula a esse trabalho."
Como Lula, que em 2002 empunhou o slogan "Lulinha paz e amor", Alckmin deve recorrer ao subjetivo em sua campanha e defender a realização de sonhos. "Vamos iniciar uma grande jornada com ousadia e grandeza, à altura de nosso povo. Não é tarefa individual [lutar pelo desenvolvimento]. Todos são conclamados a participar e fazer esse grande sonho se tornar realidade para todos nós."
Serra
Ele seguiu o presidente nacional do partido, Tasso Jereissati (CE), que elogiou o desprendimento do prefeito José Serra (SP), que desistiu de disputar uma prévia com Alckmin em nome da unidade partidária.
"A primeira palavra vai para o grande companheiro José Serra, que possibilitou, nesse gesto de desprendimento, a união do nosso partido", disse Alckmin logo no início de seu discurso.
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