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14/03/2006
-
18h55
da Folha Online
O prefeito José Serra (SP) disse, em nota oficial, que colocou a responsabilidade política acima de sua aspiração pessoal quando decidiu apoiar a indicação do governador Geraldo Alckmin como candidato do PSDB à Presidência. Ele afirmou que a manutenção de sua candidatura poderia levar o partido a realizar prévias, o que poderia dividir o PSDB.
"Surgiu a necessidade de uma disputa interna em razão da legítima postulação do governador Geraldo Alckmin e do seu desejo de que fosse realizado algum tipo de prévia entre os militantes tucanos. Isso traria sérios riscos de divisão no partido, a começar por São Paulo, servindo aos propósitos de nossos adversários", disse Serra.
Ao justificar sua decisão, que considerou a unidade partidária, Serra aproveitou para elogiar Alckmin. "Meu senso de responsabilidade política leva-me a colocar acima de qualquer aspiração pessoal nosso objetivo comum, que é dar um novo rumo ao país. Por isso, e por considerar Geraldo Alckmin habilitado para vencer a eleição e ser o próximo presidente, cerro fileiras, com o partido, em torno de sua candidatura."
Serra também agradeceu o apoio recebido pelos integrantes de seu partido à indicação de seu nome. "Quero agradecer, de coração, o imenso apoio de tantos brasileiros a uma possível candidatura minha à Presidência da República, apoio que se traduziu numa posição de relevo nas pesquisas eleitorais feitas desde meados do ano passado."
Segundo ele, o apoio recebido "expressa o reconhecimento do trabalho como ministro da Saúde [na gestão de Fernando Henrique Cardoso], da longa militância e coerência na vida pública e da minha atuação como prefeito de São Paulo".
Serra também criticou o PT e sinalizou que a bandeira de campanha do PSDB será o ataque à política econômica do governo Lula. "Agradeço aos companheiros do meu partido e a muitas outras pessoas que me incentivaram a sair candidato a presidente, convencidos de que essa seria a melhor opção para repor o Brasil no caminho do desenvolvimento, da expansão do emprego, da austeridade e da moralidade da vida pública, rumos estes perdidos pelo governo do PT."
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Serra diz que colocou responsabilidade política acima da aspiração pessoal
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O prefeito José Serra (SP) disse, em nota oficial, que colocou a responsabilidade política acima de sua aspiração pessoal quando decidiu apoiar a indicação do governador Geraldo Alckmin como candidato do PSDB à Presidência. Ele afirmou que a manutenção de sua candidatura poderia levar o partido a realizar prévias, o que poderia dividir o PSDB.
"Surgiu a necessidade de uma disputa interna em razão da legítima postulação do governador Geraldo Alckmin e do seu desejo de que fosse realizado algum tipo de prévia entre os militantes tucanos. Isso traria sérios riscos de divisão no partido, a começar por São Paulo, servindo aos propósitos de nossos adversários", disse Serra.
Ao justificar sua decisão, que considerou a unidade partidária, Serra aproveitou para elogiar Alckmin. "Meu senso de responsabilidade política leva-me a colocar acima de qualquer aspiração pessoal nosso objetivo comum, que é dar um novo rumo ao país. Por isso, e por considerar Geraldo Alckmin habilitado para vencer a eleição e ser o próximo presidente, cerro fileiras, com o partido, em torno de sua candidatura."
Serra também agradeceu o apoio recebido pelos integrantes de seu partido à indicação de seu nome. "Quero agradecer, de coração, o imenso apoio de tantos brasileiros a uma possível candidatura minha à Presidência da República, apoio que se traduziu numa posição de relevo nas pesquisas eleitorais feitas desde meados do ano passado."
Segundo ele, o apoio recebido "expressa o reconhecimento do trabalho como ministro da Saúde [na gestão de Fernando Henrique Cardoso], da longa militância e coerência na vida pública e da minha atuação como prefeito de São Paulo".
Serra também criticou o PT e sinalizou que a bandeira de campanha do PSDB será o ataque à política econômica do governo Lula. "Agradeço aos companheiros do meu partido e a muitas outras pessoas que me incentivaram a sair candidato a presidente, convencidos de que essa seria a melhor opção para repor o Brasil no caminho do desenvolvimento, da expansão do emprego, da austeridade e da moralidade da vida pública, rumos estes perdidos pelo governo do PT."
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