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15/03/2006
-
21h22
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O deputado Pedro Henry (PP-MT) afirmou nesta quarta-feira que não ficou satisfeito com o resultado da votação no plenário da Câmara que decidiu pelo arquivamento do processo contra ele por quebra de decoro parlamentar.
"Não tenho motivo para estar satisfeito. Fui vítima de uma falsa acusação", afirmou Henry. O processo contra Henry foi arquivado por 255 votos a favor, 176 contrários, 20 abstenções e dois em branco.
"Tive 255 votos pelo reconhecimento da minha inocência. Sou inocente. Isso me basta", disse o ex-líder do PP na Câmara. Henry afirmou que ainda não decidiu se vai disputar a reeleição em outubro. "Ainda não pensei nisto."
Henry foi acusado pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser um dos responsáveis pela distribuição do 'mensalão' e por oferecer compensações para que deputados trocassem de partido.
No dia 14 de fevereiro, o Conselho de Ética da Câmara aprovou, por nove votos a cinco, o relatório de Sampaio. Na semana anterior, os membros do Conselho haviam rejeitado o parecer do primeiro relator do processo, deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP), que recomendava a cassação do parlamentar
O deputado disse ainda que o arquivamento do seu processo não representa mais um caso de impunidade na Câmara. Ele não quis julgar os outros casos e afirmou não entender a necessidade da sociedade de ver o plenário da Câmara cassando o mandato dos deputados envolvidos no esquema do mensalão.
"Por que desta ânsia de que o plenário assuma a responsabilidade? A decisão deve ser nas urnas. Quem tiver credibilidade volta em outubro, quem não tiver, não volta", disse Pedro Henry.
Sobre a possibilidade de o Congresso acabar com o voto secreto para os processos de cassação de parlamentares, Pedro Henry disse duvidar que a medida seja aprovada. O deputado questionou se haverá quorum para as votações de processos de cassação se o voto for aberto.
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O deputado Pedro Henry (PP-MT) afirmou nesta quarta-feira que não ficou satisfeito com o resultado da votação no plenário da Câmara que decidiu pelo arquivamento do processo contra ele por quebra de decoro parlamentar.
"Não tenho motivo para estar satisfeito. Fui vítima de uma falsa acusação", afirmou Henry. O processo contra Henry foi arquivado por 255 votos a favor, 176 contrários, 20 abstenções e dois em branco.
"Tive 255 votos pelo reconhecimento da minha inocência. Sou inocente. Isso me basta", disse o ex-líder do PP na Câmara. Henry afirmou que ainda não decidiu se vai disputar a reeleição em outubro. "Ainda não pensei nisto."
Henry foi acusado pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser um dos responsáveis pela distribuição do 'mensalão' e por oferecer compensações para que deputados trocassem de partido.
No dia 14 de fevereiro, o Conselho de Ética da Câmara aprovou, por nove votos a cinco, o relatório de Sampaio. Na semana anterior, os membros do Conselho haviam rejeitado o parecer do primeiro relator do processo, deputado Orlando Fantazzini (PSOL-SP), que recomendava a cassação do parlamentar
O deputado disse ainda que o arquivamento do seu processo não representa mais um caso de impunidade na Câmara. Ele não quis julgar os outros casos e afirmou não entender a necessidade da sociedade de ver o plenário da Câmara cassando o mandato dos deputados envolvidos no esquema do mensalão.
"Por que desta ânsia de que o plenário assuma a responsabilidade? A decisão deve ser nas urnas. Quem tiver credibilidade volta em outubro, quem não tiver, não volta", disse Pedro Henry.
Sobre a possibilidade de o Congresso acabar com o voto secreto para os processos de cassação de parlamentares, Pedro Henry disse duvidar que a medida seja aprovada. O deputado questionou se haverá quorum para as votações de processos de cassação se o voto for aberto.
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