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16/03/2006
-
13h35
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Bingos começou a tomar o depoimento do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo. O depoimento será aberto, apesar dos apelos dos governistas para restringir a sessão para preservar a imagem pessoal do ministro Antonio Palocci (Fazenda).
Nildo trabalhou na casa alugada pelos ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto, Rogério Buratti e Vladimir Poleto, entre 2003 e 2004. Em entrevistas para a mídia, Nildo disse ter visto Palocci pelo "dez ou vinte vezes" na casa, contradizendo o ministro. Em depoimento à CPI dos Bingos, Palocci negou que tenha ido à casa.
Para os integrantes da CPI, a casa poderia ter sido usada pelos integrantes da chamada "república de Ribeirão Preto" para fazer lobby dentro do governo em favor de determinados grupos empresariais.
Com a decisão de iniciar o depoimento, a CPI sinalizou que não está disposta a esperar o STF (Supremo Tribunal Federal) analisar o mandado de segurança, com pedido de liminar, protocolado pelo PT para impedir o depoimento do caseiro. O PT também pediu para o STF suspender todas as ações da CPI dos Bingos.
No mandado de segurança, o PT pede a suspensão das investigações sobre a existência de empréstimos a partidos políticos, supostos esquemas de caixa 2, sistemas de arrecadação partidária, denúncias de superfaturamento e investigações sobre a vida íntima de entes públicos. O líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), também pretende entrar com ação no STF contra a CPI dos Bingos.
Festas
De acordo com as declarações do caseiro, Palocci freqüentava a casa a cada 15 dias, por volta das 18h, ou nos finais de semana.
Ele negou que o ministro tenha participado das festas promovidas pelos ex-assessores de Ribeirão Preto. Encarregado por recolher o lixo do dia seguinte, o caseiro disse que as festas eram regadas a uísque, pacotes de amendoim e castanha, embalagens de salaminho, camisinhas e caixas de Viagra.
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da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Bingos começou a tomar o depoimento do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo. O depoimento será aberto, apesar dos apelos dos governistas para restringir a sessão para preservar a imagem pessoal do ministro Antonio Palocci (Fazenda).
Nildo trabalhou na casa alugada pelos ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto, Rogério Buratti e Vladimir Poleto, entre 2003 e 2004. Em entrevistas para a mídia, Nildo disse ter visto Palocci pelo "dez ou vinte vezes" na casa, contradizendo o ministro. Em depoimento à CPI dos Bingos, Palocci negou que tenha ido à casa.
Para os integrantes da CPI, a casa poderia ter sido usada pelos integrantes da chamada "república de Ribeirão Preto" para fazer lobby dentro do governo em favor de determinados grupos empresariais.
Com a decisão de iniciar o depoimento, a CPI sinalizou que não está disposta a esperar o STF (Supremo Tribunal Federal) analisar o mandado de segurança, com pedido de liminar, protocolado pelo PT para impedir o depoimento do caseiro. O PT também pediu para o STF suspender todas as ações da CPI dos Bingos.
No mandado de segurança, o PT pede a suspensão das investigações sobre a existência de empréstimos a partidos políticos, supostos esquemas de caixa 2, sistemas de arrecadação partidária, denúncias de superfaturamento e investigações sobre a vida íntima de entes públicos. O líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), também pretende entrar com ação no STF contra a CPI dos Bingos.
Festas
De acordo com as declarações do caseiro, Palocci freqüentava a casa a cada 15 dias, por volta das 18h, ou nos finais de semana.
Ele negou que o ministro tenha participado das festas promovidas pelos ex-assessores de Ribeirão Preto. Encarregado por recolher o lixo do dia seguinte, o caseiro disse que as festas eram regadas a uísque, pacotes de amendoim e castanha, embalagens de salaminho, camisinhas e caixas de Viagra.
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