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16/03/2006
-
19h31
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin (SP), afirmou que um ministro da Fazenda que estivesse na situação de Antonio Palocci não estaria em seu governo. O PT precisou conseguir uma liminar no STF (Supremo Tribunal Federal) hoje para impedir o depoimento de um caseiro que desmentiu Palocci na CPI.
"Não chega a esse ponto [no meu governo]. Não teria nem entrado. Cargo de confiança é de responsabilidade do presidente", disse Alckmin sem responder se demitiria Palocci se fosse presidente.
A CPI suspeita que Palocci tenha freqüentado a casa alugada por seus ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto no Lago Sul, em Brasília (DF).
De acordo com o motorista Francisco das Chagas Costa e o caseiro Francenildo Santos Costa, Palocci freqüentava a casa e encontrava-se com os ex-assessores Rogério Buratti, Vladimir Poleto e Ralf Barquete.
Na casa, era chamado de "chefe" pelos ex-assessores. O chefe de gabinete do ministro, Ademirson Ariovaldo da Silva, de acordo com o caseiro, chegou a receber um envelope com dinheiro no Ministério da Fazenda por determinação de Poleto.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), pediu a demissão do ministro. Disse que Palocci não tem mais condições de permanecer à frente da pasta.
O governador defendeu a necessidade da CPI continuar investigando as denúncias feitas contra o ministro da Fazenda. "A situação é muito delicada e é exatamente por isto que é importante se investigar. Para poder esclarecer os fatos, buscar a verdade e a Justiça."
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Alckmin diz que Palocci não seria ministro em seu governo
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da Folha Online, em Brasília
O governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin (SP), afirmou que um ministro da Fazenda que estivesse na situação de Antonio Palocci não estaria em seu governo. O PT precisou conseguir uma liminar no STF (Supremo Tribunal Federal) hoje para impedir o depoimento de um caseiro que desmentiu Palocci na CPI.
"Não chega a esse ponto [no meu governo]. Não teria nem entrado. Cargo de confiança é de responsabilidade do presidente", disse Alckmin sem responder se demitiria Palocci se fosse presidente.
A CPI suspeita que Palocci tenha freqüentado a casa alugada por seus ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto no Lago Sul, em Brasília (DF).
De acordo com o motorista Francisco das Chagas Costa e o caseiro Francenildo Santos Costa, Palocci freqüentava a casa e encontrava-se com os ex-assessores Rogério Buratti, Vladimir Poleto e Ralf Barquete.
Na casa, era chamado de "chefe" pelos ex-assessores. O chefe de gabinete do ministro, Ademirson Ariovaldo da Silva, de acordo com o caseiro, chegou a receber um envelope com dinheiro no Ministério da Fazenda por determinação de Poleto.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), pediu a demissão do ministro. Disse que Palocci não tem mais condições de permanecer à frente da pasta.
O governador defendeu a necessidade da CPI continuar investigando as denúncias feitas contra o ministro da Fazenda. "A situação é muito delicada e é exatamente por isto que é importante se investigar. Para poder esclarecer os fatos, buscar a verdade e a Justiça."
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