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16/03/2006
-
20h01
da Folha Online, em Brasília
Por recomendação da Polícia Federal, o caseiro Francenildo Santos Costa, o Nildo, cancelou a entrevista coletiva que estava marcada para a tarde desta quinta-feira. Ele está sob proteção da Polícia Federal, a pedido do presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB).
A informação foi dada pelo advogado de Francenildo, Wlicio Chaveiro Nascimento, que disse que está trabalhando de graça para o caseiro.
"Saímos do Congresso Nacional e fomos direto para a Polícia Federal, depois do pedido de proteção ao Francenildo por parte da CPI", dise o advogado.
Indagado sobre o motivo que o levou a advogar de graça para o caseiro, ele respondeu que foi procurado pelo caseiro que não tinha dinheiro para pagá-lo. Ele afirmou que é "apartidário e quase apolítico".
O depoimento do caseiro na CPI foi interrompido hoje por uma liminar concedida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a pedido do PT.
Até a suspensão do depoimento, Francenildo confirmou todas as denúncias feitas até agora contra o ministro Antonio Palocci (Fazenda). Segundo ele, Palocci, freqüentava a casa a casa alugada no Lago Sul de Brasília por seus ex-assessores de Ribeirão Preto, Vladimir Poleto e Ralf Barquete.
Palocci seria chamado de "chefe" pelos ex-assessores, chegava na sozinho e de carro. Ele também disse que viu na casa o empresário de jogos Artur José Teixeira Valente Oliveira Caio, apontado por Buratti por dar R$ 1 milhão para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Francenildo confirmou ter conversado com o ministro por interfone e disse que confirmava "até morrer" que viu Palocci na casa.
O depoimento do caseiro desmente a declaração dada pelo ministro à CPI. Palocci disse que nunca freqüentou essa casa.
Com Agência Brasil
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Por recomendação da Polícia Federal, o caseiro Francenildo Santos Costa, o Nildo, cancelou a entrevista coletiva que estava marcada para a tarde desta quinta-feira. Ele está sob proteção da Polícia Federal, a pedido do presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB).
A informação foi dada pelo advogado de Francenildo, Wlicio Chaveiro Nascimento, que disse que está trabalhando de graça para o caseiro.
"Saímos do Congresso Nacional e fomos direto para a Polícia Federal, depois do pedido de proteção ao Francenildo por parte da CPI", dise o advogado.
Indagado sobre o motivo que o levou a advogar de graça para o caseiro, ele respondeu que foi procurado pelo caseiro que não tinha dinheiro para pagá-lo. Ele afirmou que é "apartidário e quase apolítico".
O depoimento do caseiro na CPI foi interrompido hoje por uma liminar concedida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a pedido do PT.
Até a suspensão do depoimento, Francenildo confirmou todas as denúncias feitas até agora contra o ministro Antonio Palocci (Fazenda). Segundo ele, Palocci, freqüentava a casa a casa alugada no Lago Sul de Brasília por seus ex-assessores de Ribeirão Preto, Vladimir Poleto e Ralf Barquete.
Palocci seria chamado de "chefe" pelos ex-assessores, chegava na sozinho e de carro. Ele também disse que viu na casa o empresário de jogos Artur José Teixeira Valente Oliveira Caio, apontado por Buratti por dar R$ 1 milhão para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Francenildo confirmou ter conversado com o ministro por interfone e disse que confirmava "até morrer" que viu Palocci na casa.
O depoimento do caseiro desmente a declaração dada pelo ministro à CPI. Palocci disse que nunca freqüentou essa casa.
Com Agência Brasil
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