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22/03/2006
-
20h13
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Depois de livrar da perda de mandato o deputado Wanderval Santos (PL-SP), o plenário da Câmara começou a analisar o segundo processo do dia contra parlamentares envolvidos no suposto esquema do "mensalão". Será votado agora o parecer encaminhado pelo Conselho de Ética que recomenda a cassação do deputado João Magno (PT-MG).
Magno é acusado de ter recebido R$ 426 mil das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema do "mensalão".
O Conselho de Ética aprovou no dia 16 de fevereiro o parecer de Jairo Carneiro (PFL-BA), que recomenda a cassação do deputado petista por quebra de decoro parlamentar.
Em sua defesa, Magno afirmou que recebeu os recursos em boa-fé, por orientação da direção nacional do PT.
Segundo o deputado, o dinheiro foi utilizado para saldar dívidas de sua campanha a deputado federal, em 2002, e a prefeito do município de Ipatinga (MG), em 2004. Porém, a prestação de contas ao TRE de Minas Gerais só foi feita em outubro de 2005, depois do escândalo do "mensalão".
Magno ainda acusou o relator de usar "dois pesos e duas medidas" ao recomendar sua cassação. Ele afirmou que Carneiro votou pela absolvição do deputado Roberto Brant (PFL-MG) no Conselho, por ser seu correligionário. Na opinião de Magno, o caso de Brant é semelhante ao seu e deveria ter o mesmo julgamento de Carneiro.
Especial
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Começa sessão para votar processo de cassação de João Magno
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da Folha Online, em Brasília
Depois de livrar da perda de mandato o deputado Wanderval Santos (PL-SP), o plenário da Câmara começou a analisar o segundo processo do dia contra parlamentares envolvidos no suposto esquema do "mensalão". Será votado agora o parecer encaminhado pelo Conselho de Ética que recomenda a cassação do deputado João Magno (PT-MG).
Magno é acusado de ter recebido R$ 426 mil das contas do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do esquema do "mensalão".
O Conselho de Ética aprovou no dia 16 de fevereiro o parecer de Jairo Carneiro (PFL-BA), que recomenda a cassação do deputado petista por quebra de decoro parlamentar.
Em sua defesa, Magno afirmou que recebeu os recursos em boa-fé, por orientação da direção nacional do PT.
Segundo o deputado, o dinheiro foi utilizado para saldar dívidas de sua campanha a deputado federal, em 2002, e a prefeito do município de Ipatinga (MG), em 2004. Porém, a prestação de contas ao TRE de Minas Gerais só foi feita em outubro de 2005, depois do escândalo do "mensalão".
Magno ainda acusou o relator de usar "dois pesos e duas medidas" ao recomendar sua cassação. Ele afirmou que Carneiro votou pela absolvição do deputado Roberto Brant (PFL-MG) no Conselho, por ser seu correligionário. Na opinião de Magno, o caso de Brant é semelhante ao seu e deveria ter o mesmo julgamento de Carneiro.
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