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23/03/2006
-
16h25
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O delegado da Polícia Federal Rodrigo Carneiro Gomes disse aos três integrantes da subcomissão da CPI dos Bingos que pediu a quebra do sigilo telefônico e bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Ele pretende com isso apurar se a movimentação bancária do caseiro condiz com os documentos apresentados por ele, que mostram o recebimento de depósitos que totalizam R$ 24.990 de dezembro até agora.
As informações sobre o sigilo telefônico serviriam para confirmar a versão de Francenildo de que o dinheiro foi depositado pelo empresário Eurípedes Soares da Silva, apontado como seu pai biológico --Silva não reconhece a paternidade.
"O delegado quer ver que celular ele tinha, se realmente viajou para o Piauí, para quem ele ligou e se recebeu ou telefonou para senador", afirmou o senador Wellington Salgado (PMDB-MG).
O delegado afirmou aos senadores que a Justiça ainda analisa os pedidos de quebra dos sigilos de Francenildo. Ele pediu ainda autorização para periciar o computador da Caixa Econômica Federal usado para quebrar o sigilo de Francenildo.
Na conversa com o delegado, os senadores disseram que há suspeita que os responsáveis pela quebra são altos funcionários da Caixa.
"Há suspeita que não foi um funcionário comum. Supostamente seria de diretoria para cima", afirmou o senador Romeu Tuma (PFL-SP).
Identificados os responsáveis pela quebra do sigilo, eles serão intimados pela PF e devem depor à CPI dos Bingos.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que não aceitará a indicação de "simples funcionários" responsáveis pela quebra. Para ele, a CPI deveria descobrir quem deu a ordem para violar o sigilo de Francenildo. A violação configura violação da lei de sigilo bancário (nº 105/2001), e a pena é de um a quatro anos de reclusão para o autor da quebra.
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PF pede quebra de sigilo telefônico de Francenildo, dizem senadores
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da Folha Online, em Brasília
O delegado da Polícia Federal Rodrigo Carneiro Gomes disse aos três integrantes da subcomissão da CPI dos Bingos que pediu a quebra do sigilo telefônico e bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Ele pretende com isso apurar se a movimentação bancária do caseiro condiz com os documentos apresentados por ele, que mostram o recebimento de depósitos que totalizam R$ 24.990 de dezembro até agora.
As informações sobre o sigilo telefônico serviriam para confirmar a versão de Francenildo de que o dinheiro foi depositado pelo empresário Eurípedes Soares da Silva, apontado como seu pai biológico --Silva não reconhece a paternidade.
"O delegado quer ver que celular ele tinha, se realmente viajou para o Piauí, para quem ele ligou e se recebeu ou telefonou para senador", afirmou o senador Wellington Salgado (PMDB-MG).
O delegado afirmou aos senadores que a Justiça ainda analisa os pedidos de quebra dos sigilos de Francenildo. Ele pediu ainda autorização para periciar o computador da Caixa Econômica Federal usado para quebrar o sigilo de Francenildo.
Na conversa com o delegado, os senadores disseram que há suspeita que os responsáveis pela quebra são altos funcionários da Caixa.
"Há suspeita que não foi um funcionário comum. Supostamente seria de diretoria para cima", afirmou o senador Romeu Tuma (PFL-SP).
Identificados os responsáveis pela quebra do sigilo, eles serão intimados pela PF e devem depor à CPI dos Bingos.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que não aceitará a indicação de "simples funcionários" responsáveis pela quebra. Para ele, a CPI deveria descobrir quem deu a ordem para violar o sigilo de Francenildo. A violação configura violação da lei de sigilo bancário (nº 105/2001), e a pena é de um a quatro anos de reclusão para o autor da quebra.
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