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23/03/2006
-
19h59
da Folha Online
O STF (Supremo Tribunal Federal) manteve a liminar do ministro Cesar Peluso que suspendeu o depoimento do caseiro Francenildo Costa à CPI dos Bingos. Para derrubar a liminar, a CPI ajuizou um mandado de segurança no STF, que foi relatado pelo ministro Marco Aurélio Mello. Mas o plenário do STF decidiu pelo não-cabimento do mandado de segurança.
O relator deverá enviar os autos para Peluso, que irá analisar se o mandado de segurança da CPI dos Bingos poderá ser convertido em agravo regimental para ser analisado no Supremo.
Foi a segunda tentativa frustrada de retomar o depoimento do caseiro. No começo da semana, presidente do STF, ministro Nelson Jobim, negou o primeiro pedido da CPI dos Bingos, que queria a reconsideração da liminar que impedia o depoimento do caseiro.
A liminar do STF foi solicitada pelo senador Tião Viana (PT-AC), que alegou que o depoimento do caseiro poderia expor detalhes da vida pessoal do ministro Antonio Palocci (Fazenda), o que ultrapassava o limite das investigações da comissão.
Depoimento
Antes do depoimento ser suspenso, Francenildo contradisse Palocci e disse que o ministro freqüentava a casa alugada no Lago Sul de Brasília por seus ex-assessores de Ribeirão Preto, Vladimir Poleto e Ralf Barquete. Palocci disse à CPI que nunca freqüentou essa casa.
Palocci seria chamado de 'chefe' pelos ex-assessores, chegava na sozinho e de carro. Ele também disse que viu na casa o empresário de jogos Artur José Teixeira Valente Oliveira Caio, apontado por Buratti por dar R$ 1 milhão para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Francenildo confirmou ter conversado com o ministro por interfone e disse que confirmava 'até morrer' que viu Palocci na casa.
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Para STF, mandado para retomar depoimento de caseiro é incabível
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O STF (Supremo Tribunal Federal) manteve a liminar do ministro Cesar Peluso que suspendeu o depoimento do caseiro Francenildo Costa à CPI dos Bingos. Para derrubar a liminar, a CPI ajuizou um mandado de segurança no STF, que foi relatado pelo ministro Marco Aurélio Mello. Mas o plenário do STF decidiu pelo não-cabimento do mandado de segurança.
O relator deverá enviar os autos para Peluso, que irá analisar se o mandado de segurança da CPI dos Bingos poderá ser convertido em agravo regimental para ser analisado no Supremo.
Foi a segunda tentativa frustrada de retomar o depoimento do caseiro. No começo da semana, presidente do STF, ministro Nelson Jobim, negou o primeiro pedido da CPI dos Bingos, que queria a reconsideração da liminar que impedia o depoimento do caseiro.
A liminar do STF foi solicitada pelo senador Tião Viana (PT-AC), que alegou que o depoimento do caseiro poderia expor detalhes da vida pessoal do ministro Antonio Palocci (Fazenda), o que ultrapassava o limite das investigações da comissão.
Depoimento
Antes do depoimento ser suspenso, Francenildo contradisse Palocci e disse que o ministro freqüentava a casa alugada no Lago Sul de Brasília por seus ex-assessores de Ribeirão Preto, Vladimir Poleto e Ralf Barquete. Palocci disse à CPI que nunca freqüentou essa casa.
Palocci seria chamado de 'chefe' pelos ex-assessores, chegava na sozinho e de carro. Ele também disse que viu na casa o empresário de jogos Artur José Teixeira Valente Oliveira Caio, apontado por Buratti por dar R$ 1 milhão para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Francenildo confirmou ter conversado com o ministro por interfone e disse que confirmava 'até morrer' que viu Palocci na casa.
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