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27/03/2006
-
19h08
da Folha Online
Representantes do setor bancário e das centrais sindicais manifestaram aspirações contrárias após o afastamento do ministro Antonio Palocci Filho da Fazenda. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) informou que o substituto de Palocci deve baixar os juros, enquanto o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Márcio Cypriano, lamentou a saída do ministro.
Em nota, a CUT comunica que é contrária a "qualquer quebra de sigilo bancário ilegal" mas que considera "inaceitável que uma irregularidade como essa e a conseqüente saída do ministro da Fazenda continue sendo usada como combustível de uma insidiosa, oportunista e hipócrita campanha da oposição, com a ajuda de setores da mídia, para desestabilizar o governo federal".
A central sindical também informou esperar que o novo ministro reduza os juros básicos da economia e o superávit primário, além de implantar "metas de geração de emprego e crescimento e a priorização dos investimentos em políticas sociais".
Para a Força Sindical, "as freqüentes denúncias tornaram insustentável a permanência de Antonio Palocci no cargo de ministro da Fazenda. O governo deve aproveitar a saída do ministro e mudar de forma sistemática o rumo da economia brasileira". Ainda segundo essa central sindical, "Palocci se curvou aos especuladores de forma vergonhosa, com uma política extremamente perniciosa para todos os trabalhadores".
Continuidade
"Foi uma gestão competente e por isso o sentimento é de perda. Palocci foi fundamental para conduzir a economia com segurança para o estágio atual, com credibilidade externa e situação fiscal sob controle", disse o presidente da Febraban.
Segundo Márcio Cypriano, a gestão de Palocci preparou o país para uma nova etapa da política econômica, em direção ao "crescimento sustentado".
Ele também comentou a possível nomeação do presidente do BNDES, Guido Mantega, para o cargo de Palocci. "Agora, com a indicação de Guido Mantega como seu substituto, esperamos que a linha seja de continuidade da responsabilidade fiscal, liberdade cambial e política de metas de inflação", afirmou.
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CUT quer mudanças após saída de Palocci mas Febraban pede continuidade
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Representantes do setor bancário e das centrais sindicais manifestaram aspirações contrárias após o afastamento do ministro Antonio Palocci Filho da Fazenda. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) informou que o substituto de Palocci deve baixar os juros, enquanto o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Márcio Cypriano, lamentou a saída do ministro.
Em nota, a CUT comunica que é contrária a "qualquer quebra de sigilo bancário ilegal" mas que considera "inaceitável que uma irregularidade como essa e a conseqüente saída do ministro da Fazenda continue sendo usada como combustível de uma insidiosa, oportunista e hipócrita campanha da oposição, com a ajuda de setores da mídia, para desestabilizar o governo federal".
A central sindical também informou esperar que o novo ministro reduza os juros básicos da economia e o superávit primário, além de implantar "metas de geração de emprego e crescimento e a priorização dos investimentos em políticas sociais".
Para a Força Sindical, "as freqüentes denúncias tornaram insustentável a permanência de Antonio Palocci no cargo de ministro da Fazenda. O governo deve aproveitar a saída do ministro e mudar de forma sistemática o rumo da economia brasileira". Ainda segundo essa central sindical, "Palocci se curvou aos especuladores de forma vergonhosa, com uma política extremamente perniciosa para todos os trabalhadores".
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"Foi uma gestão competente e por isso o sentimento é de perda. Palocci foi fundamental para conduzir a economia com segurança para o estágio atual, com credibilidade externa e situação fiscal sob controle", disse o presidente da Febraban.
Segundo Márcio Cypriano, a gestão de Palocci preparou o país para uma nova etapa da política econômica, em direção ao "crescimento sustentado".
Ele também comentou a possível nomeação do presidente do BNDES, Guido Mantega, para o cargo de Palocci. "Agora, com a indicação de Guido Mantega como seu substituto, esperamos que a linha seja de continuidade da responsabilidade fiscal, liberdade cambial e política de metas de inflação", afirmou.
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