Publicidade
Publicidade
27/03/2006
-
22h17
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Antonio Palocci reafirmou hoje em sua carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não quebrou o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Foi principalmente a quebra que motivou a saída de Palocci do comando do Ministério da Fazenda. "Quero esclarecer que não tive nenhuma participação, nem de mando, nem operacional, no que se refere à quebra do sigilo bancário de quem quer que seja. Reafirmo ainda que não divulguei nem autorizei nenhuma divulgação sobre informações sigilosas da Caixa Econômica Federal. Sou consciente das leis e da responsabilidade do meu cargo. Sou consciente das regras da democracia e do Estado de Direito", diz a carta.
Na carta, ele diz que sua permanência no cargo não serve ao interesse do país. "Estou convencido que minha permanência no Ministério da Fazenda, neste momento de exacerbado conflito político, e quando sou alvo de todo tipo de maldades e acusações, não mais contribui para o avanço da obra de Vossa Excelência, nem serve ao melhor interesse do Brasil."
O ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, disse hoje à Polícia Federal que entregou o extrato do caseiro "nas mãos" de Palocci.
Na carta ao presidente, Palocci destaca ainda o trabalho para a estabilização da economia, a geração de emprego e a administração da dívida pública.
"Tomo a decisão de pedir o meu afastamento com tranqüilidade. A consistência do trabalho feito e a solidez da economia brasileira me dão a certeza de que a estabilidade do país e de suas instituições não depende da pessoa do ministro da Fazenda e sim das políticas definidas por Vossa Excelência. (...) Minha dedicação e minha energia sempre estiveram voltadas para o progresso do Brasil e de seu povo. Esta é a mesma convicção da honrada equipe do Ministério da Fazenda e, tenho certeza, do próximo ministro que Vossa Excelência escolherá", conclui.
Leia mais
Veja a íntegra do pedido de afastamento do presidente da CEF
Saiba mais sobre Guido Mantega
Palocci pede afastamento da Fazenda após quebra do sigilo de caseiro
OAB elogia afastamento e oposição critica manobra para proteger Palocci
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Palocci diz que é alvo de "maldade" e nega participação em quebra de sigilo
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Antonio Palocci reafirmou hoje em sua carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não quebrou o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Foi principalmente a quebra que motivou a saída de Palocci do comando do Ministério da Fazenda. "Quero esclarecer que não tive nenhuma participação, nem de mando, nem operacional, no que se refere à quebra do sigilo bancário de quem quer que seja. Reafirmo ainda que não divulguei nem autorizei nenhuma divulgação sobre informações sigilosas da Caixa Econômica Federal. Sou consciente das leis e da responsabilidade do meu cargo. Sou consciente das regras da democracia e do Estado de Direito", diz a carta.
Na carta, ele diz que sua permanência no cargo não serve ao interesse do país. "Estou convencido que minha permanência no Ministério da Fazenda, neste momento de exacerbado conflito político, e quando sou alvo de todo tipo de maldades e acusações, não mais contribui para o avanço da obra de Vossa Excelência, nem serve ao melhor interesse do Brasil."
O ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, disse hoje à Polícia Federal que entregou o extrato do caseiro "nas mãos" de Palocci.
Na carta ao presidente, Palocci destaca ainda o trabalho para a estabilização da economia, a geração de emprego e a administração da dívida pública.
"Tomo a decisão de pedir o meu afastamento com tranqüilidade. A consistência do trabalho feito e a solidez da economia brasileira me dão a certeza de que a estabilidade do país e de suas instituições não depende da pessoa do ministro da Fazenda e sim das políticas definidas por Vossa Excelência. (...) Minha dedicação e minha energia sempre estiveram voltadas para o progresso do Brasil e de seu povo. Esta é a mesma convicção da honrada equipe do Ministério da Fazenda e, tenho certeza, do próximo ministro que Vossa Excelência escolherá", conclui.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice