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28/03/2006
-
12h50
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) disse nesta terça-feira que está sendo "perseguida" por ter dançado no plenário na madrugada da última quinta-feira. Segundo ela, a perseguição ocorre porque é "gorda", "não pinta os cabelos" e, principalmente, "porque é do PT". Guadagnin afirmou que "está sendo massacrado" pela imprensa, que estaria "induzindo a opinião pública".
Guadagnin pediu desculpas formalmente ao Conselho de Ética da Câmara. "Me deixei levar por um momento de alegria. Não podem julgar o meu ato como quebra de decoro parlamentar", afirmou a deputada.
"Teve deputado que agrediu outras deputadas fisicamente em plenário. Teve deputado que rasgou Constituição, fumou cachimbo na mesa e usou palavras de baixo calão e não foram investigados nem punidos", acrescentou.
A comemoração da deputada, apelidada de "dança da impunidade" ou "dança da pizza" ocorreu logo depois do plenário absolver o colega João Magno (PT-MG) do pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar. Ele era acusado de envolvimento no suposto esquema do "mensalão".
Para a deputada, o pedido de investigação sobre seus atos, feito ontem pelo presidente da Câmara Aldo Rebelo à Corregedoria da Câmara, é mais um exemplo de perseguição.
Guadagnin disse que não vai sair do Conselho de Ética. Após o pedido de desculpas da deputada, dois integrantes do Conselho defenderam publicamente o seu afastamento do colegiado. O primeiro foi o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que disse que apareceu uma faixa em frente à sua casa em Juiz de Fora (MG) com os dizeres "se ela dança, eu danço".
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) também defendeu o afastamento de Guadagnin do Conselho.
Mesmo após a manifestação de dois colegas, Guadagnin disse que se mantinha firme na decisão de não deixar o Conselho.
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Deputada da "dança da pizza" pede desculpas e diz que é vítima de perseguição
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da Folha Online, em Brasília
A deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) disse nesta terça-feira que está sendo "perseguida" por ter dançado no plenário na madrugada da última quinta-feira. Segundo ela, a perseguição ocorre porque é "gorda", "não pinta os cabelos" e, principalmente, "porque é do PT". Guadagnin afirmou que "está sendo massacrado" pela imprensa, que estaria "induzindo a opinião pública".
Guadagnin pediu desculpas formalmente ao Conselho de Ética da Câmara. "Me deixei levar por um momento de alegria. Não podem julgar o meu ato como quebra de decoro parlamentar", afirmou a deputada.
"Teve deputado que agrediu outras deputadas fisicamente em plenário. Teve deputado que rasgou Constituição, fumou cachimbo na mesa e usou palavras de baixo calão e não foram investigados nem punidos", acrescentou.
A comemoração da deputada, apelidada de "dança da impunidade" ou "dança da pizza" ocorreu logo depois do plenário absolver o colega João Magno (PT-MG) do pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar. Ele era acusado de envolvimento no suposto esquema do "mensalão".
Para a deputada, o pedido de investigação sobre seus atos, feito ontem pelo presidente da Câmara Aldo Rebelo à Corregedoria da Câmara, é mais um exemplo de perseguição.
Guadagnin disse que não vai sair do Conselho de Ética. Após o pedido de desculpas da deputada, dois integrantes do Conselho defenderam publicamente o seu afastamento do colegiado. O primeiro foi o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que disse que apareceu uma faixa em frente à sua casa em Juiz de Fora (MG) com os dizeres "se ela dança, eu danço".
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) também defendeu o afastamento de Guadagnin do Conselho.
Mesmo após a manifestação de dois colegas, Guadagnin disse que se mantinha firme na decisão de não deixar o Conselho.
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