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30/03/2006
-
11h28
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), acolheu hoje uma representação da presidência do PPS contra a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) por quebra de decoro.
Atendendo a um pedido da própria representação, Izar suspenderá as funções de Guadagnin como conselheira até o final do processo contra ela. "Pode ser um caso simples e o relator pode dar o parecer dentro de uma semana."
A representação pede o afastamento de Guadagnin do Conselho e uma análise do seu comportamento no último dia 23, quando a deputada executou em plenário a chamada "dança da pizza", para comemorar a absolvição do seu colega de partido João Magno (MG), acusado de receber dinheiro do valerioduto.
O presidente do Conselho explicou que, apesar de se tratar de quebra de decoro, o processo não pede a perda do mandato da deputada. "Neste caso, a deputada Ângela pode receber uma repreensão verbal ou escrita, uma suspensão temporária do Conselho ou até mesmo permanente. Caberá ao relator definir a punição", afirmou Izar.
Izar informou que encaminha ainda hoje à mesa diretora da Câmara a representação do PPS contra a deputada petista. Somente depois que a mesa for notificada, poderá ser indicado um relator para o caso no Conselho de Ética.
Guadagnin é relatora do processo contra o deputado José Janene (PP-PR), outro suspeito de envolvimento no valerioduto. Segundo Izar, caso o processo contra a deputada petista se alongue por muito tempo, ele indicará um relator substituto para o caso contra Janene.
Nesta quinta-feira, Guadagnin faltou à sessão do Conselho sobre o pedido de cassação do deputado José Mentor (PT-SP).
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Atendendo a um pedido da própria representação, Izar suspenderá as funções de Guadagnin como conselheira até o final do processo contra ela. "Pode ser um caso simples e o relator pode dar o parecer dentro de uma semana."
A representação pede o afastamento de Guadagnin do Conselho e uma análise do seu comportamento no último dia 23, quando a deputada executou em plenário a chamada "dança da pizza", para comemorar a absolvição do seu colega de partido João Magno (MG), acusado de receber dinheiro do valerioduto.
O presidente do Conselho explicou que, apesar de se tratar de quebra de decoro, o processo não pede a perda do mandato da deputada. "Neste caso, a deputada Ângela pode receber uma repreensão verbal ou escrita, uma suspensão temporária do Conselho ou até mesmo permanente. Caberá ao relator definir a punição", afirmou Izar.
Izar informou que encaminha ainda hoje à mesa diretora da Câmara a representação do PPS contra a deputada petista. Somente depois que a mesa for notificada, poderá ser indicado um relator para o caso no Conselho de Ética.
Guadagnin é relatora do processo contra o deputado José Janene (PP-PR), outro suspeito de envolvimento no valerioduto. Segundo Izar, caso o processo contra a deputada petista se alongue por muito tempo, ele indicará um relator substituto para o caso contra Janene.
Nesta quinta-feira, Guadagnin faltou à sessão do Conselho sobre o pedido de cassação do deputado José Mentor (PT-SP).
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