Publicidade
Publicidade
04/04/2006
-
16h21
FAUSTO SALVADORI FILHO
da Folha Online
O deputado Ricardo Izar (PTB-SP) manteve hoje o afastamento da deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) do Conselho de Ética da Câmara. Izar, que preside o Conselho, disse que deve indicar nesta quarta-feira o deputado que substituirá Guadagnin como relator do caso José Janene, suspeito de envolvimento com o "valerioduto".
Na semana passada, o PPS entrou com representação pedindo censura verbal e escrita pelo comportamento da deputada. Guadagnin dançou no plenário da Câmara para comemorar a absolvição do deputado João Magno (PT-MG), acusado de envolvimento no "mensalão". A coreografia que ficou conhecida como a "dança da pizza".
A Mesa da Câmara opõe-se ao afastamento da deputada. Para a Mesa, Guadagnin só deveria ser afastada se o PPS pedisse perda ou suspensão do mandato da deputada, casos que seriam julgados pelo conselho.
Segundo Izar, contudo, a Mesa não enviou até o momento nenhuma objeção formal sobre o caso. "Se a Mesa enviar uma manifestação por escrito contra o afastamento da deputada, vou recorrer à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para analisar a questão", afirmou.
"O Código de Ética da Câmara é claro. Se o deputado é representado, ele deve se afastar. Se não fizer isso, deve ser afastado pelo presidente", afirmou Izar.
A deputada defendeu todos os deputados acusados de envolvimento com o "mensalão". Foi dela o pedido de vista que atrasou a votação final do relatório do ex-presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), prevista para amanhã.
O lugar de Guadagnin no Conselho foi ocupada pela suplente dela, Neide Neide Aparecida (GO). Repetindo a mesma linha da titular, Neide foi a única a votar contra o pedido de cassação do deputado Josias Gomes (PT-BA), nesta quarta-feira.
Leia mais
Conselho de Ética aprova pedido de cassação de Josias Gomes
Para Izar, regimento interno embasa afastamento de Ângela Guadagnin
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Ângela Guadagnin
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Presidente do Conselho de Ética mantém afastamento de Guadagnin
Publicidade
da Folha Online
O deputado Ricardo Izar (PTB-SP) manteve hoje o afastamento da deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) do Conselho de Ética da Câmara. Izar, que preside o Conselho, disse que deve indicar nesta quarta-feira o deputado que substituirá Guadagnin como relator do caso José Janene, suspeito de envolvimento com o "valerioduto".
Na semana passada, o PPS entrou com representação pedindo censura verbal e escrita pelo comportamento da deputada. Guadagnin dançou no plenário da Câmara para comemorar a absolvição do deputado João Magno (PT-MG), acusado de envolvimento no "mensalão". A coreografia que ficou conhecida como a "dança da pizza".
A Mesa da Câmara opõe-se ao afastamento da deputada. Para a Mesa, Guadagnin só deveria ser afastada se o PPS pedisse perda ou suspensão do mandato da deputada, casos que seriam julgados pelo conselho.
Segundo Izar, contudo, a Mesa não enviou até o momento nenhuma objeção formal sobre o caso. "Se a Mesa enviar uma manifestação por escrito contra o afastamento da deputada, vou recorrer à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para analisar a questão", afirmou.
"O Código de Ética da Câmara é claro. Se o deputado é representado, ele deve se afastar. Se não fizer isso, deve ser afastado pelo presidente", afirmou Izar.
A deputada defendeu todos os deputados acusados de envolvimento com o "mensalão". Foi dela o pedido de vista que atrasou a votação final do relatório do ex-presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), prevista para amanhã.
O lugar de Guadagnin no Conselho foi ocupada pela suplente dela, Neide Neide Aparecida (GO). Repetindo a mesma linha da titular, Neide foi a única a votar contra o pedido de cassação do deputado Josias Gomes (PT-BA), nesta quarta-feira.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice