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04/04/2006
-
20h21
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Uma entrevista coletiva, supostamente convocada por Marcelo Netto, ex-assessor de comunicação do Ministério da Fazenda, motivou uma série de rumores em Brasília. Convocada pelo advogado José Roberto Batocchio, para as 17h30, a entrevista não havia sido realizada até as 20h15 desta quinta-feira.
Batocchio, que defende Netto, não informou o teor da entrevista. O advogado não atendeu as chamadas para seu telefone celular para dizer se a entrevista seria cancelada ou explicar a razão do atraso.
Cerca de 40 jornalistas se reuniram no saguão do Meliá Hotel, localizado no setor hoteleiro sul de Brasília (DF) para a entrevista.
Netto é suspeito repassar o extrato do caseiro para a revista "Época" --onde um de seus filhos trabalha. Ele deixou a Fazenda com o ex-ministro Antonio Palocci, que pediu afastamento do cargo na semana passada após o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso dizer à Polícia Federal que entregou nas mãos de Palocci o extrato do caseiro. Palocci --que é suspeito de ordenar a quebra do sigilo-- deve depor amanhã para a PF.
A PF também está à procura de Netto, que deve ser intimado para depor no inquérito que apura a quebra do sigilo bancário de Francenildo. A PF informou que já procurou Netto em dois endereços, mas ainda não conseguiu localizá-lo para entregar a intimação. O ex-assessor não é visto desde o pedido de afastamento do ministro. Na sexta-feira, um motorista disse que viu o carro do ex-assessor na casa de Palocci.
Parlamentares de oposição acusam o governo de tentar impedir o advogado de Netto de falar com a imprensa. A ordem dada pelo Planalto seria calar o ex-assessor.
Netto teria dito que continuaria calado se tivesse a proteção do governo. Mas que abriria a boca se não recebesse esse apoio. Netto não quer, por exemplo, ter de depor na PF.
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da Folha Online, em Brasília
Uma entrevista coletiva, supostamente convocada por Marcelo Netto, ex-assessor de comunicação do Ministério da Fazenda, motivou uma série de rumores em Brasília. Convocada pelo advogado José Roberto Batocchio, para as 17h30, a entrevista não havia sido realizada até as 20h15 desta quinta-feira.
Batocchio, que defende Netto, não informou o teor da entrevista. O advogado não atendeu as chamadas para seu telefone celular para dizer se a entrevista seria cancelada ou explicar a razão do atraso.
Cerca de 40 jornalistas se reuniram no saguão do Meliá Hotel, localizado no setor hoteleiro sul de Brasília (DF) para a entrevista.
Netto é suspeito repassar o extrato do caseiro para a revista "Época" --onde um de seus filhos trabalha. Ele deixou a Fazenda com o ex-ministro Antonio Palocci, que pediu afastamento do cargo na semana passada após o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso dizer à Polícia Federal que entregou nas mãos de Palocci o extrato do caseiro. Palocci --que é suspeito de ordenar a quebra do sigilo-- deve depor amanhã para a PF.
A PF também está à procura de Netto, que deve ser intimado para depor no inquérito que apura a quebra do sigilo bancário de Francenildo. A PF informou que já procurou Netto em dois endereços, mas ainda não conseguiu localizá-lo para entregar a intimação. O ex-assessor não é visto desde o pedido de afastamento do ministro. Na sexta-feira, um motorista disse que viu o carro do ex-assessor na casa de Palocci.
Parlamentares de oposição acusam o governo de tentar impedir o advogado de Netto de falar com a imprensa. A ordem dada pelo Planalto seria calar o ex-assessor.
Netto teria dito que continuaria calado se tivesse a proteção do governo. Mas que abriria a boca se não recebesse esse apoio. Netto não quer, por exemplo, ter de depor na PF.
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