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05/04/2006
-
20h43
da Folha Online
O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou o pedido de cassação do mandato do ex-presidente da Casa João Paulo Cunha (PT-SP). O relatório de Cezar Schirmer (PMDB-RS), que recomendava a cassação, foi rejeitado com 256 votos contrários, 209 favoráveis, 7 em branco, 2 nulos e 9 abstenções.
A absolvição de Cunha, no entanto, já era esperada dentro da Câmara. O arquivamento do processo contra Pedro Henry (PP-MT) e a cassação de Pedro Corrêa (PP-PE) com apenas quatro votos além do mínimo necessário sinalizaram uma tendência do plenário de perdoar os parlamentares envolvidos com o "mensalão".
Dos parlamentares acusados de envolvimento no "valerioduto", apenas três foram cassados e oito foram absolvidos. Outros quatro renunciaram e estão habilitados a concorrer nas próximas eleições.
Cunha foi acusado de receber recursos do esquema do "valerioduto". Contra Cunha pesa o fato de sua mulher, Márcia Regina Cunha, ter sacado da agência do banco Rural em Brasília R$ 50 mil, da conta do empresário Marcos Valério. Em sua defesa, Cunha inicialmente disse que a mulher havia ido à agência pagar uma conta de TV a cabo.
Depois, ele mudou a versão e disse que o dinheiro foi usado para ajudar na campanha do PT em Osasco, no ano passado.
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Câmara rejeita pedido de cassação do mandato de João Paulo Cunha
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O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou o pedido de cassação do mandato do ex-presidente da Casa João Paulo Cunha (PT-SP). O relatório de Cezar Schirmer (PMDB-RS), que recomendava a cassação, foi rejeitado com 256 votos contrários, 209 favoráveis, 7 em branco, 2 nulos e 9 abstenções.
A absolvição de Cunha, no entanto, já era esperada dentro da Câmara. O arquivamento do processo contra Pedro Henry (PP-MT) e a cassação de Pedro Corrêa (PP-PE) com apenas quatro votos além do mínimo necessário sinalizaram uma tendência do plenário de perdoar os parlamentares envolvidos com o "mensalão".
Dos parlamentares acusados de envolvimento no "valerioduto", apenas três foram cassados e oito foram absolvidos. Outros quatro renunciaram e estão habilitados a concorrer nas próximas eleições.
Cunha foi acusado de receber recursos do esquema do "valerioduto". Contra Cunha pesa o fato de sua mulher, Márcia Regina Cunha, ter sacado da agência do banco Rural em Brasília R$ 50 mil, da conta do empresário Marcos Valério. Em sua defesa, Cunha inicialmente disse que a mulher havia ido à agência pagar uma conta de TV a cabo.
Depois, ele mudou a versão e disse que o dinheiro foi usado para ajudar na campanha do PT em Osasco, no ano passado.
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