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05/04/2006
-
20h47
da Folha Online
O placar das votações dos processos de cassação dos envolvidos no suposto "mensalão" mostra que, até agora, somente três deputados foram cassados e oito já conseguiram manter seus mandatos.
O último a escapar da cassação foi o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP). O parecer do Conselho de Ética que pedia a cassação foi rejeitado hoje com 256 votos contrários, 209 favoráveis, 7 em branco, 2 nulos e 9 abstenções.
Antes dele, João Magno (PT-MG) e Wanderval Santos (PL-SP) conseguiram escapar da cassação. A votação do processo de Wanderval recebeu 242 votos a favor da cassação, 179 contrários, 20 abstenções e três em branco. Mesmo assim ele conseguiu manter seu mandato pois o regimento interno determina que são necessários 257 votos, no mínimo, para cassar um mandato parlamentar. Sem esse mínimo, o relatório segue para arquivamento.
Também conseguiram manter seus mandatos os deputados Pedro Henry (PP-MT), Roberto Brant (PFL-MG), Professor Luizinho (PT-SP), Sandro Mabel (PP-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG).
Dos principais protagonistas do suposto escândalo do mensalão, apenas Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Dirceu (PT-SP) e Pedro Corrêa (PP-PE), perderam seus mandatos.
Outros quatro acusados --Valdemar Costa Neto (PL-SP), Carlos Rodrigues (PL-RJ), Paulo Rocha (PT-PA) e José Borba (PMDB-PR)-- renunciaram para escapar.
Os próximos a entrar na lista de votação do plenário são os deputados Josias Gomes (PT-BA) e Vadão Gomes (PP-SP).
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Câmara livrou oito e cassou três dos envolvidos no suposto "mensalão"
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O último a escapar da cassação foi o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP). O parecer do Conselho de Ética que pedia a cassação foi rejeitado hoje com 256 votos contrários, 209 favoráveis, 7 em branco, 2 nulos e 9 abstenções.
Antes dele, João Magno (PT-MG) e Wanderval Santos (PL-SP) conseguiram escapar da cassação. A votação do processo de Wanderval recebeu 242 votos a favor da cassação, 179 contrários, 20 abstenções e três em branco. Mesmo assim ele conseguiu manter seu mandato pois o regimento interno determina que são necessários 257 votos, no mínimo, para cassar um mandato parlamentar. Sem esse mínimo, o relatório segue para arquivamento.
Também conseguiram manter seus mandatos os deputados Pedro Henry (PP-MT), Roberto Brant (PFL-MG), Professor Luizinho (PT-SP), Sandro Mabel (PP-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG).
Dos principais protagonistas do suposto escândalo do mensalão, apenas Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Dirceu (PT-SP) e Pedro Corrêa (PP-PE), perderam seus mandatos.
Outros quatro acusados --Valdemar Costa Neto (PL-SP), Carlos Rodrigues (PL-RJ), Paulo Rocha (PT-PA) e José Borba (PMDB-PR)-- renunciaram para escapar.
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