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08/04/2006 - 15h34

Bastos rebate revista e nega esquema para encobrir quebra de sigilo

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da Folha Online

O ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) negou por meio de sua assessoria ter participado de qualquer encontro para articular uma estratégia para encobrir a responsabilidade pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.

Reportagem da revista "Veja" deste fim de semana informa que Bastos teria se encontrado com o ex-ministro Antonio Palocci no dia 23 de março para ajudá-lo a encobrir sua responsabilidade no episódio. "É completamente fantasiosa e infundada a alegada "cumplicidade" em ilações veiculadas pela revista Veja", diz nota divulgada pelo Ministério da Justiça.

Segundo o Ministério da Justiça, a apuração da responsabilidade pela quebra do sigilo "prossegue sob fiscalização do Ministério Público Federal, também por solicitação do próprio ministro". "O trabalho do Ministério da Justiça e da Polícia Federal tem sido, ao longo desse governo, marcado pela independência e pela impessoalidade."

Em nota oficial, a assessoria de Bastos informa que no encontro do dia 23 de março não houve "qualquer menção à informação de que [Jorge Mattoso, ex-presidente da Caixa] teria entregue o extrato bancário a Palocci".

A assessoria de Bastos informa ainda que ele compareceu a esse encontro para apresentar o advogado criminalista Arnaldo Malheiros para Palocci. "Durante o contato, Malheiros fez uma exposição, ouviu e falou sobre alguns aspectos genéricos da questão", diz a nota oficial.

Em nota, a assessoria do ministro informa que ele não participou de qualquer encontro em que se discutiu o pagamento de um prêmio para quem assumisse a responsabilidade pela quebra do sigilo no lugar de Palocci. A revista "Veja" informa que Palocci chegou a pensar no pagamento de "um prêmio" de R$ 1 milhão para quem assumisse o crime.

"O ministro desconhece qualquer informação a respeito, o que já havido sido esclarecido reiteradamente à Veja."

O Ministério da Justiça reiterou que "no primeiro dia útil após as divulgações de informações bancárias sigilosas" abriu inquérito policial, "conforme determinação do ministro da Justiça, feita já no dia anterior". "As investigações da PF estão avançando de forma totalmente independente e esclareceram a participação de servidores públicos no episódio, o que já resultou no indiciamento de duas pessoas", diz a nota se referindo ao indiciamento de Palocci e de Mattoso.

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