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12/04/2006
-
15h35
da Folha Online
O escritório político do corregedor da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Romeu Tuma Júnior (PMDB), foi arrombado na segunda-feira. Vários documentos que eram guardados no escritório foram furtados.
Entre os documentos que foram levados estão aqueles que fazem parte do processo que apura possíveis irregularidades no direcionamento das verbas publicitárias do banco estatal Nossa Caixa. Também foram levados os documentos do processo que apura possíveis irregularidades na doação peças do estilista Rogério Figueiredo para a ex-primeira-dama Lu Alckmin.
O crime está sendo investigado pelos policiais do 36º DP (Paraíso). Segundo o delegado titular Mário Carvalho, as características do furto diferem de outros arrombamentos a escritórios registrados na região. "Os ladrões não levaram objetos de valor, como computadores, mas apenas documentos", afirmou.
A motivação política é uma das hipóteses investigadas para o crime, segundo Carvalho. Por enquanto, a polícia não tem suspeitos. "Estamos aguardando o laudo da perícia para ter mais elementos", afirmou.
Procurado pela reportagem, Tuma não foi encontrado para comentar o assalto. Ele acompanha o depoimento do ex-gerente de marketing da Nossa Caixa Jaime de Castro ao promotor Sérgio Turra, do Ministério Público Estadual.
Ele disse que Castro deve depor na Corregedoria da Assembléia Legislativa de São Paulo. O ex-gerente é responsável pelas denúncias sobre a existência de um suposto direcionamento político de verbas de publicidade da Nossa Caixa para deputados estaduais.
Ele já foi chamado para falar em duas comissões da Assembléia: Segurança Pública e Finanças. Segundo Tuma, ele já recebeu oficialmente a convocação da Comissão de Finanças.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso Nossa Caixa
Documentos do caso Nossa Caixa somem depois de arrombamento
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O escritório político do corregedor da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Romeu Tuma Júnior (PMDB), foi arrombado na segunda-feira. Vários documentos que eram guardados no escritório foram furtados.
Entre os documentos que foram levados estão aqueles que fazem parte do processo que apura possíveis irregularidades no direcionamento das verbas publicitárias do banco estatal Nossa Caixa. Também foram levados os documentos do processo que apura possíveis irregularidades na doação peças do estilista Rogério Figueiredo para a ex-primeira-dama Lu Alckmin.
O crime está sendo investigado pelos policiais do 36º DP (Paraíso). Segundo o delegado titular Mário Carvalho, as características do furto diferem de outros arrombamentos a escritórios registrados na região. "Os ladrões não levaram objetos de valor, como computadores, mas apenas documentos", afirmou.
A motivação política é uma das hipóteses investigadas para o crime, segundo Carvalho. Por enquanto, a polícia não tem suspeitos. "Estamos aguardando o laudo da perícia para ter mais elementos", afirmou.
Procurado pela reportagem, Tuma não foi encontrado para comentar o assalto. Ele acompanha o depoimento do ex-gerente de marketing da Nossa Caixa Jaime de Castro ao promotor Sérgio Turra, do Ministério Público Estadual.
Ele disse que Castro deve depor na Corregedoria da Assembléia Legislativa de São Paulo. O ex-gerente é responsável pelas denúncias sobre a existência de um suposto direcionamento político de verbas de publicidade da Nossa Caixa para deputados estaduais.
Ele já foi chamado para falar em duas comissões da Assembléia: Segurança Pública e Finanças. Segundo Tuma, ele já recebeu oficialmente a convocação da Comissão de Finanças.
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