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16/04/2006
-
20h11
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
Cerca de 3.000 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiram, na madrugada de hoje, uma fazenda que pertence à indústria Suzano Papel e Celulose, em Teixeira de Freitas, na Bahia.
Segundo os sem-terra, o local já foi considerado improdutivo pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), mas em 2002 a Suzano comprou a fazenda e começou a plantar eucaliptos nas terras, antes de finalizada a desapropriação. São 600 hectares de área plantada.
Algumas mudas de eucalipto foram arrancadas para a montagem do acampamento.
Não houve confronto com a polícia. A invasão faz parte da série de manifestações promovida pelo MST em memória dos dez anos do massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, quando 19 sem-terra foram mortos num conflito com a Polícia Militar.
Além das invasões, o MST está também promovendo caminhadas. Na Bahia, 2.000 sem-terra percorrem um trecho de 110 quilômetros, de Feira de Santana a Salvador. O percurso deve terminar amanhã, dia em que as manifestações devem se intensificar, já que foi a data do massacre.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre invasões de terra
MST invade fazenda da Suzano na Bahia
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da Agência Folha, em Fortaleza
Cerca de 3.000 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiram, na madrugada de hoje, uma fazenda que pertence à indústria Suzano Papel e Celulose, em Teixeira de Freitas, na Bahia.
Segundo os sem-terra, o local já foi considerado improdutivo pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), mas em 2002 a Suzano comprou a fazenda e começou a plantar eucaliptos nas terras, antes de finalizada a desapropriação. São 600 hectares de área plantada.
Algumas mudas de eucalipto foram arrancadas para a montagem do acampamento.
Não houve confronto com a polícia. A invasão faz parte da série de manifestações promovida pelo MST em memória dos dez anos do massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, quando 19 sem-terra foram mortos num conflito com a Polícia Militar.
Além das invasões, o MST está também promovendo caminhadas. Na Bahia, 2.000 sem-terra percorrem um trecho de 110 quilômetros, de Feira de Santana a Salvador. O percurso deve terminar amanhã, dia em que as manifestações devem se intensificar, já que foi a data do massacre.
Especial
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