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19/04/2006
-
20h37
da Folha Online, em Brasília
O placar das votações dos processos de cassação dos envolvidos no "mensalão" mostra que, até agora, somente três deputados foram cassados e nove já conseguiram manter seus mandatos.
O último a escapar da cassação foi o deputado José Mentor (PT-SP), citado no relatório das CPIs dos Correios e do Mensalão como beneficiário de recursos das empresas de Marcos Valério Fernandes de Souza.
O relatório enviado pelo Conselho de Ética, que pedia a cassação de Mentor, foi rejeitado com 175 votos contrários, 241 favoráveis, 6 em branco, 2 nulos e 8 abstenções. São necessários 257 votos para cassar um mandato.
A absolvição de Mentor ocorreu com o segundo quórum mais baixo do plenário: 432 votantes. O menor quórum foi registrado na votação do processo contra João Magno (PT-MG), que contou com a presença de 426 parlamentares.
Antes dele, no dia 5, o plenário absolveu o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP). Essa decisão provocou uma rebelião no Conselho de Ética, que recebeu o pedido de renúncia de seis parlamentares.
Também foram absolvidos os deputados João Magno (PT-MG), Wanderval Santos (PL-SP), Pedro Henry (PP-MT), Roberto Brant (PFL-MG), Professor Luizinho (PT-SP), Sandro Mabel (PP-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG).
Dos principais protagonistas do suposto escândalo do mensalão, apenas Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Dirceu (PT-SP) e Pedro Corrêa (PP-PE), perderam seus mandatos.
Outros quatro acusados --Valdemar Costa Neto (PL-SP), Carlos Rodrigues (PL-RJ), Paulo Rocha (PT-PA) e José Borba (PMDB-PR)-- renunciaram para escapar.
Os próximos a entrar na lista de votação do plenário são os deputados Josias Gomes (PT-BA) e Vadão Gomes (PP-SP).
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Câmara livrou nove e cassou três dos envolvidos no "mensalão"
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O placar das votações dos processos de cassação dos envolvidos no "mensalão" mostra que, até agora, somente três deputados foram cassados e nove já conseguiram manter seus mandatos.
O último a escapar da cassação foi o deputado José Mentor (PT-SP), citado no relatório das CPIs dos Correios e do Mensalão como beneficiário de recursos das empresas de Marcos Valério Fernandes de Souza.
O relatório enviado pelo Conselho de Ética, que pedia a cassação de Mentor, foi rejeitado com 175 votos contrários, 241 favoráveis, 6 em branco, 2 nulos e 8 abstenções. São necessários 257 votos para cassar um mandato.
A absolvição de Mentor ocorreu com o segundo quórum mais baixo do plenário: 432 votantes. O menor quórum foi registrado na votação do processo contra João Magno (PT-MG), que contou com a presença de 426 parlamentares.
Antes dele, no dia 5, o plenário absolveu o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP). Essa decisão provocou uma rebelião no Conselho de Ética, que recebeu o pedido de renúncia de seis parlamentares.
Também foram absolvidos os deputados João Magno (PT-MG), Wanderval Santos (PL-SP), Pedro Henry (PP-MT), Roberto Brant (PFL-MG), Professor Luizinho (PT-SP), Sandro Mabel (PP-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG).
Dos principais protagonistas do suposto escândalo do mensalão, apenas Roberto Jefferson (PTB-RJ), José Dirceu (PT-SP) e Pedro Corrêa (PP-PE), perderam seus mandatos.
Outros quatro acusados --Valdemar Costa Neto (PL-SP), Carlos Rodrigues (PL-RJ), Paulo Rocha (PT-PA) e José Borba (PMDB-PR)-- renunciaram para escapar.
Os próximos a entrar na lista de votação do plenário são os deputados Josias Gomes (PT-BA) e Vadão Gomes (PP-SP).
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