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25/04/2006
-
18h22
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro pediu hoje à Polícia Federal a abertura de um inquérito policial para investigar empresas que fizeram doações à pré-campanha de Anthony Garotinho, pré-candidato do PMDB à Presidência da República. O pedido é assinado por quatro procuradores, que não tiveram seus nomes divulgados pelo Ministério.
Os procuradores querem que a Polícia Federal investigue se as empresas que fizeram doações para Garotinho cometeram crime de falsidade ideológica. O ex-governador não é citado no pedido de abertura de inquérito.
Os procuradores se basearam em matérias publicadas pelos jornais "O Globo" e "Folha de São Paulo", que informam que as doadoras apresentaram endereços falsos na prestação de contas. No total, as quatro empresas teriam doado R$ 650 mil para o diretório do PMDB no Estado do Rio para financiar a pré-campanha de Garotinho.
As empresas citadas são: Virtual Line (R$ 50 mil), Inconsul Informática e Consultoria de Projetos (R$ 150 mil), Emprin Empresa de Projetos de Informática (R$ 200 mil) e Teldata Telecomunicações e Sistema (R$ 250 mil).
Reportagem da Folha desta terça-feira revelou que um dos sócios da Virtual Line é José Onésio Rodrigues Ferreira, assaltante que cumpre pena no complexo penitenciário de Bangu (zona oeste do Rio). Seu nome saiu da sociedade neste mês. A doação ocorreu em fevereiro, quando Ferreira era sócio.
Sobre as doações, diretório estadual do PMDB do Rio de Janeiro divulgou nota para comunicar que "as doações foram feitas de forma legal com cheques nominais ao partido, em conta específica, conforme determina a lei".
Segundo o Ministério, a Polícia Federal deve averiguar a possibilidade de falsidade ideológica no caso das empresas.
Em nota à imprensa, Garotinho afirmou que apóia qualquer investigação "que esclareça a verdade". "Eu acho bom. Tudo aquilo que vier para esclarecer a verdade deve ser feito. Quem não deve, não teme", disse ele.
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Doações a Garotinho são questionadas
Empresa de assaltante aparece entre doadoras a Garotinho
Outro lado: outro sócio da empresa afirma ter feito doação
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da Folha Online, em Brasília
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro pediu hoje à Polícia Federal a abertura de um inquérito policial para investigar empresas que fizeram doações à pré-campanha de Anthony Garotinho, pré-candidato do PMDB à Presidência da República. O pedido é assinado por quatro procuradores, que não tiveram seus nomes divulgados pelo Ministério.
Os procuradores querem que a Polícia Federal investigue se as empresas que fizeram doações para Garotinho cometeram crime de falsidade ideológica. O ex-governador não é citado no pedido de abertura de inquérito.
Os procuradores se basearam em matérias publicadas pelos jornais "O Globo" e "Folha de São Paulo", que informam que as doadoras apresentaram endereços falsos na prestação de contas. No total, as quatro empresas teriam doado R$ 650 mil para o diretório do PMDB no Estado do Rio para financiar a pré-campanha de Garotinho.
As empresas citadas são: Virtual Line (R$ 50 mil), Inconsul Informática e Consultoria de Projetos (R$ 150 mil), Emprin Empresa de Projetos de Informática (R$ 200 mil) e Teldata Telecomunicações e Sistema (R$ 250 mil).
Reportagem da Folha desta terça-feira revelou que um dos sócios da Virtual Line é José Onésio Rodrigues Ferreira, assaltante que cumpre pena no complexo penitenciário de Bangu (zona oeste do Rio). Seu nome saiu da sociedade neste mês. A doação ocorreu em fevereiro, quando Ferreira era sócio.
Sobre as doações, diretório estadual do PMDB do Rio de Janeiro divulgou nota para comunicar que "as doações foram feitas de forma legal com cheques nominais ao partido, em conta específica, conforme determina a lei".
Segundo o Ministério, a Polícia Federal deve averiguar a possibilidade de falsidade ideológica no caso das empresas.
Em nota à imprensa, Garotinho afirmou que apóia qualquer investigação "que esclareça a verdade". "Eu acho bom. Tudo aquilo que vier para esclarecer a verdade deve ser feito. Quem não deve, não teme", disse ele.
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