Publicidade
Publicidade
26/04/2006
-
16h00
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Mesa Diretora da Câmara decidiu nesta quarta-feira que a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) será punida com uma advertência oral por dançar no plenário da Câmara em comemoração à absolvição do deputado João Magno (PT-MG), que admitiu ter recebido dinheiro do "valerioduto".
A manifestação da deputada ficou conhecida como a "dança da pizza" e causou reações indignadas do Congresso e da sociedade.
O deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL) chegou a propor que a advertência fosse por escrito. No entanto, a Mesa decidiu seguir a sugestão do corregedor da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), de que a punição deveria ser apenas verbal.
"Foi a decisão majoritária da Mesa de que este delito foi de menor gravidade. Acho que não foi tão leve assim, pelo momento político muito incômodo que o Congresso passa. Ela merecia uma repreenda maior. Não prender a moça pelo rebolado, mas merecia uma punição mais dura", disse Nonô.
Agora, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), fará uma censura verbal à deputada no plenário da Casa. Concluído este processo, Guadagnin poderá retomar sua vaga no Conselho de Ética.
No entanto, a deputada já teria comunicado ao partido que não pretende reassumir seu cargo no Conselho. Ela teria pedido apenas que pudesse participar de mais uma reunião para anunciar sua decisão de se afastar definitivamente.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Ângela Guadagnin
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Câmara decide punir Guadagnin com advertência oral
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A Mesa Diretora da Câmara decidiu nesta quarta-feira que a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) será punida com uma advertência oral por dançar no plenário da Câmara em comemoração à absolvição do deputado João Magno (PT-MG), que admitiu ter recebido dinheiro do "valerioduto".
A manifestação da deputada ficou conhecida como a "dança da pizza" e causou reações indignadas do Congresso e da sociedade.
O deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL) chegou a propor que a advertência fosse por escrito. No entanto, a Mesa decidiu seguir a sugestão do corregedor da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), de que a punição deveria ser apenas verbal.
"Foi a decisão majoritária da Mesa de que este delito foi de menor gravidade. Acho que não foi tão leve assim, pelo momento político muito incômodo que o Congresso passa. Ela merecia uma repreenda maior. Não prender a moça pelo rebolado, mas merecia uma punição mais dura", disse Nonô.
Agora, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), fará uma censura verbal à deputada no plenário da Casa. Concluído este processo, Guadagnin poderá retomar sua vaga no Conselho de Ética.
No entanto, a deputada já teria comunicado ao partido que não pretende reassumir seu cargo no Conselho. Ela teria pedido apenas que pudesse participar de mais uma reunião para anunciar sua decisão de se afastar definitivamente.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice