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27/04/2006
-
18h03
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, culpou nesta quinta-feira o governo, o Congresso e a morosidade do Poder Judiciário pelo agravamento da crise política no país.
Em discurso na posse da ministra Ellen Gracie na presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), Busato afirmou que "a República padece da pior das crises: a crise de credibilidade, a crise de confiança". E completou: "O comportamento indecoroso de alguns agentes públicos expôs ao desgaste as instituições do Estado aprofundando o descrédito que já o fragiliza perante a sociedade".
Segundo o presidente da OAB, a grande carência de Justiça no país tem feito com que a crise se acentue e, com ela, a falta de credibilidade nas instituições e nos homens públicos. "Precisamos por termo à sensação de que este é o país da impunidade. Esta providência reclama não apenas investimentos materiais e estruturais no Judiciário, mas também, sobretudo, determinação moral dos agentes políticos em cortar na própria carne."
Busato ainda condenou as absolvições pela Câmara de deputados envolvidos no esquema do "mensalão". "A atitude do Congresso soa à população brasileira como desprezo escárnio à Justiça", afirmou. "A pergunta que ecoa da voz das ruas é uma só: Perdemos a compostura?"
Agilidade
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, defendeu a agilidade na conclusão das investigações dos envolvidos no "mensalão". "Os acontecimentos que estamos vivenciando devem ser equacionados e solucionados rigorosamente mediante a aplicação dos mecanismos de fiscalização e controle constitucionalmente previstos."
Segundo Souza, as punições devem ser adotadas para todos, independentemente dos cargos que ocupam. "Não há autoridade dotada de poderes ilimitados, nem imune à devida fiscalização, controle e responsabilização."
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
OAB culpa os três Poderes pelo agravamento da crise política
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, culpou nesta quinta-feira o governo, o Congresso e a morosidade do Poder Judiciário pelo agravamento da crise política no país.
Em discurso na posse da ministra Ellen Gracie na presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), Busato afirmou que "a República padece da pior das crises: a crise de credibilidade, a crise de confiança". E completou: "O comportamento indecoroso de alguns agentes públicos expôs ao desgaste as instituições do Estado aprofundando o descrédito que já o fragiliza perante a sociedade".
Segundo o presidente da OAB, a grande carência de Justiça no país tem feito com que a crise se acentue e, com ela, a falta de credibilidade nas instituições e nos homens públicos. "Precisamos por termo à sensação de que este é o país da impunidade. Esta providência reclama não apenas investimentos materiais e estruturais no Judiciário, mas também, sobretudo, determinação moral dos agentes políticos em cortar na própria carne."
Busato ainda condenou as absolvições pela Câmara de deputados envolvidos no esquema do "mensalão". "A atitude do Congresso soa à população brasileira como desprezo escárnio à Justiça", afirmou. "A pergunta que ecoa da voz das ruas é uma só: Perdemos a compostura?"
Agilidade
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, defendeu a agilidade na conclusão das investigações dos envolvidos no "mensalão". "Os acontecimentos que estamos vivenciando devem ser equacionados e solucionados rigorosamente mediante a aplicação dos mecanismos de fiscalização e controle constitucionalmente previstos."
Segundo Souza, as punições devem ser adotadas para todos, independentemente dos cargos que ocupam. "Não há autoridade dotada de poderes ilimitados, nem imune à devida fiscalização, controle e responsabilização."
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