Publicidade
Publicidade
28/04/2006
-
18h45
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido como candidato no 13º Encontro do PT, que acontece hoje em São Paulo. Ao chegar ao encontro, Lula foi saudado com o jingle da campanha eleitoral: "olê, olá, Lula, Lula".
Outros petistas gritaram: "1,2,3. Lula outra vez". Cerca de 1.200 delegados do partido participam do encontro, que acaba no domingo, e definirá a estratégia da campanha eleitoral do PT nas eleições de outubro.
Lula e o vice-presidente, José Alencar, foram aplaudidos pelos participantes do encontro.
Os petistas também entoaram um bordão contra o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC): "O, Borhausen, eu tô aqui. A nossa raça, você vai ter que engolir".
Antes da chegada de Lula, o presidente já era tratado como candidato pelos petistas. "Nenhum de nós pensa nessa possibilidade [de Lula não sair candidato]", disse o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro.
Para Tarso, Lula tem que adiar ao máximo a oficialização de sua candidatura. "Nosso candidato, que todos nós queremos que seja candidato, tem que respeitar sua condição de magistrado político do país, e tem, se for candidato, que dilatar ao máximo esta decisão, para que uma decisão política não prejudique suas relações institucionais, poderes, parlamento e projetos que estão tramitando."
No entanto, Tarso disse dificilmente Lula deixará de atender o "chamado" do PT para que ele saia candidato.
Hoje de manhã, Lula insistiu em afirmar que tem de governar o país até 31 de dezembro. E que caso saia candidato, deverá oficializar sua decisão no prazo-limite, que é 30 de junho. Lula também aproveitou para admitir a possibilidade do PT fazer alianças com o PMDB, PSB, PC do B, PL, PC e disse que o partido não pode ficar esperando pela sua decisão.
"O PT não pode ficar esperando eu me decidir, o PT tem que trabalhar, tem que costurar as alianças, tem que conversar com os outros partidos políticos. Enquanto o PT faz as articulações políticas, eu vou continuar fazendo o que eu estou fazendo: trabalhando", disse Lula.
E mesmo afirmando que ainda não decidiu se vai sair candidato à reeleição, Lula disse que o coordenador de sua eventual campanha será o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP).
Tom da campanha
Tarso disse que a campanha do PT deverá ter como foco a comparação entre a gestão petista e a tucana. "Não vai ser só uma campanha sobre ética pública. Vai ser uma campanha sobre o futuro do país. Nós queremos fazer uma comparação milimétrica em todos os aspectos com o governo FHC."
Em São Bernardo, o próprio Lula indicou que a comparação será a tônica da campanha. "O que eu sei é que nós vamos fazer uma comparação entre o que nós investimos em política social e o que eles [tucanas] investem, o que nós investimos em benefícios para a parte mais pobre da população e o que eles investiram ao longo de todo o tempo em que estavam no governo federal e nos governos estaduais."
Especial
Enquete: quem o PFL deveria indicar como vice de Geraldo Alckmin?
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Lula é recebido como candidato à reeleição em encontro do PT
Publicidade
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido como candidato no 13º Encontro do PT, que acontece hoje em São Paulo. Ao chegar ao encontro, Lula foi saudado com o jingle da campanha eleitoral: "olê, olá, Lula, Lula".
Outros petistas gritaram: "1,2,3. Lula outra vez". Cerca de 1.200 delegados do partido participam do encontro, que acaba no domingo, e definirá a estratégia da campanha eleitoral do PT nas eleições de outubro.
Lula e o vice-presidente, José Alencar, foram aplaudidos pelos participantes do encontro.
Os petistas também entoaram um bordão contra o presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC): "O, Borhausen, eu tô aqui. A nossa raça, você vai ter que engolir".
Antes da chegada de Lula, o presidente já era tratado como candidato pelos petistas. "Nenhum de nós pensa nessa possibilidade [de Lula não sair candidato]", disse o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro.
Para Tarso, Lula tem que adiar ao máximo a oficialização de sua candidatura. "Nosso candidato, que todos nós queremos que seja candidato, tem que respeitar sua condição de magistrado político do país, e tem, se for candidato, que dilatar ao máximo esta decisão, para que uma decisão política não prejudique suas relações institucionais, poderes, parlamento e projetos que estão tramitando."
No entanto, Tarso disse dificilmente Lula deixará de atender o "chamado" do PT para que ele saia candidato.
Hoje de manhã, Lula insistiu em afirmar que tem de governar o país até 31 de dezembro. E que caso saia candidato, deverá oficializar sua decisão no prazo-limite, que é 30 de junho. Lula também aproveitou para admitir a possibilidade do PT fazer alianças com o PMDB, PSB, PC do B, PL, PC e disse que o partido não pode ficar esperando pela sua decisão.
"O PT não pode ficar esperando eu me decidir, o PT tem que trabalhar, tem que costurar as alianças, tem que conversar com os outros partidos políticos. Enquanto o PT faz as articulações políticas, eu vou continuar fazendo o que eu estou fazendo: trabalhando", disse Lula.
E mesmo afirmando que ainda não decidiu se vai sair candidato à reeleição, Lula disse que o coordenador de sua eventual campanha será o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP).
Tom da campanha
Tarso disse que a campanha do PT deverá ter como foco a comparação entre a gestão petista e a tucana. "Não vai ser só uma campanha sobre ética pública. Vai ser uma campanha sobre o futuro do país. Nós queremos fazer uma comparação milimétrica em todos os aspectos com o governo FHC."
Em São Bernardo, o próprio Lula indicou que a comparação será a tônica da campanha. "O que eu sei é que nós vamos fazer uma comparação entre o que nós investimos em política social e o que eles [tucanas] investem, o que nós investimos em benefícios para a parte mais pobre da população e o que eles investiram ao longo de todo o tempo em que estavam no governo federal e nos governos estaduais."
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice