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29/04/2006
-
20h59
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O PT aprovou neste sábado uma política ampla de alianças para reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido poderá inclusive se coligar com partidos envolvidos com o suposto "mensalão", como o PP, PL e PTB.
A política de alianças amplas deve beneficiar, principalmente, as negociações do PT com o PMDB, que pretende eleger pelo menos nove governadores.
"O PT é um partido que tem base. Não se pode dar ao luxo de fechar portas e já fixar parâmetros absolutos em relação à reeleição", disse o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini.
A resolução aprovada veta apenas alianças com o PSDB e o PFL, que estarão juntos nas eleições deste ano. O PT deve restringir também o PPS, que decidiu apoiar um eventual pedido de impeachment que possa ser feito por um representante da sociedade civil.
Para os petistas, já está certo que o partido contará com o apoio do PC do B e PSB, tradicionais aliados nas eleições anteriores. Pela resolução aprovada, as alianças serão negociadas pelo Diretório Nacional, composto por 81 membros.
Mensalão
O 13º Encontro Nacional do PT, que acontece em São Paulo, conta com a presença de 1.200 delegados de todo o país. O encontro transferiu para o domingo a discussão sobre uma possível punição aos petistas acusados de envolvimento com o suposto "mensalão". Inicialmente, a discussão estava prevista para acontecer neste sábado.
Entre os petistas acusados de envolvimento com o esquema do "valerioduto" --que pagou o "mensalão" e financiou o caixa dois-- estão José Dirceu (SP), João Paulo Cunha (SP), Professor Luizinho (SP), João Magno (MG). O Campo Majoritário --ala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva-- quer evitar a discussão desse assunto para não estragar o clima de festa do encontro.
Berzoini coordenará campanha
O encontro aprovou também o nome do presidente do partido, Ricardo Berzoini, como coordenador-geral da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições deste ano.
Berzoini e a comissão política farão uma proposta de coordenação ao diretório nacional. De acordo com o documento aprovado, o PT apóia a decisão do presidente Lula de priorizar seu mandato presidencial e adiar o anúncio de uma eventual candidatura à reeleição.
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PT aprova política ampla de alianças para reeleger Lula
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da Folha Online
O PT aprovou neste sábado uma política ampla de alianças para reeleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido poderá inclusive se coligar com partidos envolvidos com o suposto "mensalão", como o PP, PL e PTB.
A política de alianças amplas deve beneficiar, principalmente, as negociações do PT com o PMDB, que pretende eleger pelo menos nove governadores.
"O PT é um partido que tem base. Não se pode dar ao luxo de fechar portas e já fixar parâmetros absolutos em relação à reeleição", disse o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini.
Paulo Whitaker/Reuters |
Lula defendeu alianças livres |
A resolução aprovada veta apenas alianças com o PSDB e o PFL, que estarão juntos nas eleições deste ano. O PT deve restringir também o PPS, que decidiu apoiar um eventual pedido de impeachment que possa ser feito por um representante da sociedade civil.
Para os petistas, já está certo que o partido contará com o apoio do PC do B e PSB, tradicionais aliados nas eleições anteriores. Pela resolução aprovada, as alianças serão negociadas pelo Diretório Nacional, composto por 81 membros.
Mensalão
O 13º Encontro Nacional do PT, que acontece em São Paulo, conta com a presença de 1.200 delegados de todo o país. O encontro transferiu para o domingo a discussão sobre uma possível punição aos petistas acusados de envolvimento com o suposto "mensalão". Inicialmente, a discussão estava prevista para acontecer neste sábado.
Entre os petistas acusados de envolvimento com o esquema do "valerioduto" --que pagou o "mensalão" e financiou o caixa dois-- estão José Dirceu (SP), João Paulo Cunha (SP), Professor Luizinho (SP), João Magno (MG). O Campo Majoritário --ala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva-- quer evitar a discussão desse assunto para não estragar o clima de festa do encontro.
Berzoini coordenará campanha
O encontro aprovou também o nome do presidente do partido, Ricardo Berzoini, como coordenador-geral da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições deste ano.
Berzoini e a comissão política farão uma proposta de coordenação ao diretório nacional. De acordo com o documento aprovado, o PT apóia a decisão do presidente Lula de priorizar seu mandato presidencial e adiar o anúncio de uma eventual candidatura à reeleição.
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