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01/05/2006
-
19h41
da Folha Online
O pré-candidato do PMDB à Presidência, o ex-governador Anthony Garotinho, acaba de ler nesta segunda-feira um documento direcionado ao "povo brasileiro". Além de manter a greve de fome iniciada ontem, Garotinho disse que vai lutar para ser o candidato do PMDB à Presidência.
"Vou lutar, lutar e lutar para ser o candidato do PMDB. Para, eleito, por fim ao processo de destruição da nação brasileira que os neoliberais vêm fazendo há décadas. E proporcionar aos brasileiros um governo de justiça e de paz", diz ele no documento direcionado "ao povo brasileiro".
No documento, ele agradece as visitas que recebeu hoje após decidir entrar em greve de fome contra a "perseguição política" que vem sofrendo. Entre as visitas recebidas está a do ex-presidente do BNDES Carlos Lessa, mentor do seu pré-programa econômico de governo.
Ele também disse ter recebido o telefonema de solidariedade do frei Dom Luiz Cappio, que também recorreu à greve de fome para protestar contra a transposição do rio São Francisco.
No documento de três páginas, Garotinho voltou a criticar seus inimigos políticos. "Os poderosos, capitaneados pelo sistema financeiro, não admitem sequer a convivência democrática com quem defenda os pressupostos de uma ação livre e soberana. Tentam calar-me para, na verdade, eliminar do debate as idéias de quem clama pelo fim da ditadura dos bancos, do modelo econômico excludente, dos juros que escravizam o povo brasileiro", diz ele.
Garotinho também se defendeu das denúncias de irregularidades envolvendo as empresas que fizeram doações para a sua pré-campanha eleitoral. "Não fiz nada fora da lei. Não tenho nada a esconder. Meu único patrimônio é a casa que herdei dos meus pais."
No documento, Garotinho faz uma série de críticas às Organizações Globo e informa que não desistirá da sua candidatura. "Não posso me calar vendo ser preparada uma eleição de cartas marcadas a fim de manter os privilégios dos poderosos."
Ele enviou hoje uma carta à OEA pedindo o acompanhamento do processo eleitoral brasileiro. "Reafirmo a necessidade de que seja dado a todos os candidatos o mesmo espaço e tratamento, e que o processo político e eleitoral da maior nação da América do Sul seja acompanhado por analistas internacionais e nacionais isentos, que evitem a manipulação do nosso povo."
Especial
Enquete: Anthony Garotinho deveria ter entrado em greve de fome?
Leia o que foi publicado sobre a greve de fome de Garotinho
Leia o que já foi publicado sobre eleições de 2006
Garotinho se diz inocente, mantém pré-candidatura e greve de fome
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O pré-candidato do PMDB à Presidência, o ex-governador Anthony Garotinho, acaba de ler nesta segunda-feira um documento direcionado ao "povo brasileiro". Além de manter a greve de fome iniciada ontem, Garotinho disse que vai lutar para ser o candidato do PMDB à Presidência.
"Vou lutar, lutar e lutar para ser o candidato do PMDB. Para, eleito, por fim ao processo de destruição da nação brasileira que os neoliberais vêm fazendo há décadas. E proporcionar aos brasileiros um governo de justiça e de paz", diz ele no documento direcionado "ao povo brasileiro".
No documento, ele agradece as visitas que recebeu hoje após decidir entrar em greve de fome contra a "perseguição política" que vem sofrendo. Entre as visitas recebidas está a do ex-presidente do BNDES Carlos Lessa, mentor do seu pré-programa econômico de governo.
Ele também disse ter recebido o telefonema de solidariedade do frei Dom Luiz Cappio, que também recorreu à greve de fome para protestar contra a transposição do rio São Francisco.
No documento de três páginas, Garotinho voltou a criticar seus inimigos políticos. "Os poderosos, capitaneados pelo sistema financeiro, não admitem sequer a convivência democrática com quem defenda os pressupostos de uma ação livre e soberana. Tentam calar-me para, na verdade, eliminar do debate as idéias de quem clama pelo fim da ditadura dos bancos, do modelo econômico excludente, dos juros que escravizam o povo brasileiro", diz ele.
Garotinho também se defendeu das denúncias de irregularidades envolvendo as empresas que fizeram doações para a sua pré-campanha eleitoral. "Não fiz nada fora da lei. Não tenho nada a esconder. Meu único patrimônio é a casa que herdei dos meus pais."
No documento, Garotinho faz uma série de críticas às Organizações Globo e informa que não desistirá da sua candidatura. "Não posso me calar vendo ser preparada uma eleição de cartas marcadas a fim de manter os privilégios dos poderosos."
Ele enviou hoje uma carta à OEA pedindo o acompanhamento do processo eleitoral brasileiro. "Reafirmo a necessidade de que seja dado a todos os candidatos o mesmo espaço e tratamento, e que o processo político e eleitoral da maior nação da América do Sul seja acompanhado por analistas internacionais e nacionais isentos, que evitem a manipulação do nosso povo."
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