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08/05/2006 - 10h43

Garotinho só suporta mais 2 dias, diz médico

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da Folha de S.Paulo

O médico Abdu Neme, que vem acompanhando a greve de fome do pré-candidato do PMDB à Presidência da República Anthony Garotinho, afirmou ontem que o político só agüentará por mais dois ou três dias ingerindo apenas água, porque seu nível de glicose está caindo e seu organismo --por falta de alimentação-0 tem rejeitado o soro, que poderia hidratá-lo.

O médico está preocupado com a possibilidade de um problema cardíaco do político, que tem sentido alterações cardíacas, tonteiras e cãibras. O ex-governador também tem tido problemas gástricos por causa da falta de alimentação. Ele já perdeu 5,7 kg.

O médico disse que Garotinho só poderá ir à convenção do PMDB, no domingo, se for antes a um hospital, mas ele reluta.

Garotinho disse que não se sente abandonado pelo partido e que tem recebido muitas visitas e telefonemas de apoio de parlamentares e dirigentes. Informou ainda que pediu ontem ao presidente da legenda, Michel Temer (SP) que, caso não tenha condições de ir à convenção, dia 13, os votos de seu suplente sejam aceitos.

Diante de 200 militantes exaltados, Garotinho reafirmou sua pré-candidatura e disse que não está pensando em encerrar a greve de fome. "O que vale mais: a vida ou a honra de um homem?"

Abatido, com barba por fazer e de bermudas, Garotinho fez mais um pronunciamento, intitulado "Onde está Ali Babá?", contra o governo federal, as organizações Globo e a revista "Veja".

O ex-governador se comparou a Mahatma Gandhi, que fez greve de fome contra a dominação britânica na Índia.

Ele comentou que prefere esse tipo de protesto pacífico a ter alguma atitude violenta. Chegou a citar o caso do hoje deputado federal Ronaldo Cunha Lima, que atirou contra um oponente que havia atingido sua honra.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a greve de fome de Anthony Garotinho
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