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08/05/2006
-
10h18
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O conselheiro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Sérgio Ferraz, disse que vai recomendar hoje à entidade que peça o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi designado pela Ordem para avaliar a proposta apresentada por uma integrante da Ordem no ano passado sobre o pedido de impedimento do presidente.
Um colégio de 36 votos vai decidir se aprova ou não o relatório de Ferraz, composto pelos votos das 27 bancadas dos conselheiros federais, (um voto por bancada) mais os votos de 9 membros honorários e vitalícios do Conselho da OAB. A decisão será por maioria simples.
O relatório de Ferraz foi baseado na denúncia do Ministério Público Federal que apontou para a existência de uma "quadrilha criminosa" formada por membros do governo e políticos que tinha como objetivo a "perpetuação" do PT no poder.
"Não há como separar o presidente da República de todo esse mar de lama", disse ele.
Ferraz indicou que considera o escândalo do "valerioduto" como ainda mais grave que o escândalo que derrubou o ex-presidente Fernando Collor. "Da podridão do Palácio do Planalto, exala hoje um odor mais nauseabundo do que da Casa da Dinda", disse ele, lembrando da residência de Collor à época.
Ele antecipou as críticas que a OAB poderá receber se aprovar o relatório e pedir o impeachment. "Não há que se falar em aventura da Ordem em propor a abertura de impeachment", afirmou ele.
Segundo o conselheiro da OAB, as denúncias do Ministério Público Federal demonstram o envolvimento do governo no esquema de corrupção.
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OAB decide hoje se aprova pedido de impeachment de Lula
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Relator da OAB diz que vai recomendar pedido de impeachment de Lula
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da Folha Online, em Brasília
O conselheiro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Sérgio Ferraz, disse que vai recomendar hoje à entidade que peça o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi designado pela Ordem para avaliar a proposta apresentada por uma integrante da Ordem no ano passado sobre o pedido de impedimento do presidente.
Um colégio de 36 votos vai decidir se aprova ou não o relatório de Ferraz, composto pelos votos das 27 bancadas dos conselheiros federais, (um voto por bancada) mais os votos de 9 membros honorários e vitalícios do Conselho da OAB. A decisão será por maioria simples.
O relatório de Ferraz foi baseado na denúncia do Ministério Público Federal que apontou para a existência de uma "quadrilha criminosa" formada por membros do governo e políticos que tinha como objetivo a "perpetuação" do PT no poder.
"Não há como separar o presidente da República de todo esse mar de lama", disse ele.
Ferraz indicou que considera o escândalo do "valerioduto" como ainda mais grave que o escândalo que derrubou o ex-presidente Fernando Collor. "Da podridão do Palácio do Planalto, exala hoje um odor mais nauseabundo do que da Casa da Dinda", disse ele, lembrando da residência de Collor à época.
Ele antecipou as críticas que a OAB poderá receber se aprovar o relatório e pedir o impeachment. "Não há que se falar em aventura da Ordem em propor a abertura de impeachment", afirmou ele.
Segundo o conselheiro da OAB, as denúncias do Ministério Público Federal demonstram o envolvimento do governo no esquema de corrupção.
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