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08/05/2006
-
20h12
da Folha Online
O ministro Cezar Peluso deferiu liminar para João Arcanjo Ribeiro, o "Comendador". A decisão garante a Arcanjo o direito de permanecer em silêncio durante depoimento para a CPI dos Bingos, marcado para as 9h de amanhã.
No depoimento, a CPI pretende esclarecer a sua "relação com jogos de azar, com transportes urbanos e com o seu possível envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Santo André, São Paulo, Celso Daniel, ocorrido em janeiro de 2002".
O ex-policial civil, condenado a 37 anos de prisão por comandar o crime organizado em Mato Grosso, foi preso no Uruguai em abril de 2003 e depois extraditado para o Brasil.
Em entrevista à Folha, Comendador disse que o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) foi à sua fazenda em Cuiabá, em 2002, pedir dinheiro para a campanha eleitoral. Ele disse que não tratou de valores: encaminhou o senador ao seu ex-gerente de factoring Nilson Roberto Teixeira. O ex-policial não soube dizer se foi repassado dinheiro ao tucano.
Em depoimento à Justiça em 2002, Luiz Alberto Dondo Gonçalves, ex-contador de Arcanjo, disse que a empresa Confiança Factoring liberou R$ 5,7 milhões para bancar a campanha de Antero por meio do Grupo Gazeta. A operação teria sido um caixa dois. O senador tucano, que presidiu a CPI do Banestado, nega a acusação.
A PF (Polícia Federal) abriu inquérito para apurar o suposto caixa do PSDB em Mato Grosso nas eleições de 1998 e 2002. Nesse último ano, Antero disputou e perdeu o governo do Estado.
Especial
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Liminar do STF garante a Comendador direito de ficar calado na CPI
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O ministro Cezar Peluso deferiu liminar para João Arcanjo Ribeiro, o "Comendador". A decisão garante a Arcanjo o direito de permanecer em silêncio durante depoimento para a CPI dos Bingos, marcado para as 9h de amanhã.
No depoimento, a CPI pretende esclarecer a sua "relação com jogos de azar, com transportes urbanos e com o seu possível envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Santo André, São Paulo, Celso Daniel, ocorrido em janeiro de 2002".
O ex-policial civil, condenado a 37 anos de prisão por comandar o crime organizado em Mato Grosso, foi preso no Uruguai em abril de 2003 e depois extraditado para o Brasil.
Em entrevista à Folha, Comendador disse que o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) foi à sua fazenda em Cuiabá, em 2002, pedir dinheiro para a campanha eleitoral. Ele disse que não tratou de valores: encaminhou o senador ao seu ex-gerente de factoring Nilson Roberto Teixeira. O ex-policial não soube dizer se foi repassado dinheiro ao tucano.
Em depoimento à Justiça em 2002, Luiz Alberto Dondo Gonçalves, ex-contador de Arcanjo, disse que a empresa Confiança Factoring liberou R$ 5,7 milhões para bancar a campanha de Antero por meio do Grupo Gazeta. A operação teria sido um caixa dois. O senador tucano, que presidiu a CPI do Banestado, nega a acusação.
A PF (Polícia Federal) abriu inquérito para apurar o suposto caixa do PSDB em Mato Grosso nas eleições de 1998 e 2002. Nesse último ano, Antero disputou e perdeu o governo do Estado.
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