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10/05/2006
-
12h42
da Folha Online
O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira afirmou não saber sobre o suposto consórcio de empresas mencionado por ele durante entrevista ao jornal "O Globo" como fonte do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para arrecadar recursos para o PT. "Não sei", disse ele. "Senador eu não posso confirmar mais sobre aquilo que eu não tenho mais certeza", afirmou o ex-dirigente do PT.
Na reportagem, ele disse que o empresário mineiro Marcos Valério de Souza queria arrecadar R$ 1 bilhão até o final do governo Lula junto a empresas que mantém contratos com o governo.
Silvio reafirmou por ter diversas vezes "sem condições" de falar sobre as denúncias que ele fez ao jornal e que não desejava mal nem "aos inimigos, quanto mais aos amigos".
O ex-dirigente também afirmou, embora confirme ter dado o entrevista, não leu a reportagem publicada nem tomou conhecimento direto do noticiário, mas apenas por intermédio de uma amiga jornalista, de quem não mencionou o nome.
Ele também negou ter conhecido o Ralf Barquete ou Roberto Carlos Kurzweill, pessoas que teriam ligado para o número de seu telefone, conforme dados do sigilo telefônico citados pelo relator da CPI dos Bingos. Barquete e Kurzweil enfrentam acusações de envolvimento em tráfico de influência sobre negócios do governo federal.
O ex-dirigente do PT somente admitiu ter conhecido Rogério Buratti e Paulo Okamoto, o primeiro por ter trabalhado para o PT de São Paulo e o segundo por ser colega de partido.
Buratti é autor de denúncias contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci de que teria havido corrupção durante a gestão de Palocci quando prefeito de Ribeirão Preto (SP), nos anos 90. Okamotto está sob suspeita após notícias de que pagou despesas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estariam, supostamente, acima de sua renda pessoal.
Sobre Okamotto, ele afirmou ter muito respeito e que tinha fama de ser muito rigoroso com despesas financeiro dentro do partido.
Especial
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Silvio Pereira nega conhecimento sobre consórcio de empresas
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O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira afirmou não saber sobre o suposto consórcio de empresas mencionado por ele durante entrevista ao jornal "O Globo" como fonte do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para arrecadar recursos para o PT. "Não sei", disse ele. "Senador eu não posso confirmar mais sobre aquilo que eu não tenho mais certeza", afirmou o ex-dirigente do PT.
Na reportagem, ele disse que o empresário mineiro Marcos Valério de Souza queria arrecadar R$ 1 bilhão até o final do governo Lula junto a empresas que mantém contratos com o governo.
Silvio reafirmou por ter diversas vezes "sem condições" de falar sobre as denúncias que ele fez ao jornal e que não desejava mal nem "aos inimigos, quanto mais aos amigos".
O ex-dirigente também afirmou, embora confirme ter dado o entrevista, não leu a reportagem publicada nem tomou conhecimento direto do noticiário, mas apenas por intermédio de uma amiga jornalista, de quem não mencionou o nome.
Ele também negou ter conhecido o Ralf Barquete ou Roberto Carlos Kurzweill, pessoas que teriam ligado para o número de seu telefone, conforme dados do sigilo telefônico citados pelo relator da CPI dos Bingos. Barquete e Kurzweil enfrentam acusações de envolvimento em tráfico de influência sobre negócios do governo federal.
O ex-dirigente do PT somente admitiu ter conhecido Rogério Buratti e Paulo Okamoto, o primeiro por ter trabalhado para o PT de São Paulo e o segundo por ser colega de partido.
Buratti é autor de denúncias contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci de que teria havido corrupção durante a gestão de Palocci quando prefeito de Ribeirão Preto (SP), nos anos 90. Okamotto está sob suspeita após notícias de que pagou despesas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estariam, supostamente, acima de sua renda pessoal.
Sobre Okamotto, ele afirmou ter muito respeito e que tinha fama de ser muito rigoroso com despesas financeiro dentro do partido.
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