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11/05/2006
-
13h33
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira manteve a linha de suas declarações à CPI dos Bingos em seu depoimento de quatro horas e meia à Polícia Federal nesta quinta-feira. Silvio disse que deu "em tese" as declarações ao jornal "O Globo" sobre um suposto esquema do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para arrecadar R$ 1 bilhão.
Sobre a cifra, o ex-dirigente disse que viu o número em uma reportagem da revista "Veja". Ele afirmou que outras informações relatadas na entrevista também foram tiradas de órgãos da imprensa.
Silvio, que foi ouvido no inquérito que averigua suspeitas de corrupção dentro dos Correios, negou que tivesse envolvimento no esquema investigado pela PF.
O delegado da PF, Luiz Flávio Zampronha, que tomou o depoimento de Silvio, disse que o ex-petista estava calmo e que, aparentemente, não estava sob o efeito de medicamentos.
Para Zampronha, a entrevista concedida por Silvio Pereira foi uma maneira de fazer "pressão" sobre o PT. Ele não especificou, no entanto, qual o objetivo do ex-dirigente petista.
O advogado de Silvio Pereira, Iberê Bandeira, disse que seu cliente somente estava cumprindo uma função dele ao fazer a triagem dos currículos de quem seria indicado para as estatais. Segundo Bandeira, o ex-dirigente disse não ter o poder de confirmar as indicações e não relatou quem tinha esse poder.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia o que já foi publicado sobre Silvio Pereira
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Silvio Pereira mantém depoimento dado à CPI em reunião com PF
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da Folha Online, em Brasília
O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira manteve a linha de suas declarações à CPI dos Bingos em seu depoimento de quatro horas e meia à Polícia Federal nesta quinta-feira. Silvio disse que deu "em tese" as declarações ao jornal "O Globo" sobre um suposto esquema do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para arrecadar R$ 1 bilhão.
Sobre a cifra, o ex-dirigente disse que viu o número em uma reportagem da revista "Veja". Ele afirmou que outras informações relatadas na entrevista também foram tiradas de órgãos da imprensa.
Silvio, que foi ouvido no inquérito que averigua suspeitas de corrupção dentro dos Correios, negou que tivesse envolvimento no esquema investigado pela PF.
O delegado da PF, Luiz Flávio Zampronha, que tomou o depoimento de Silvio, disse que o ex-petista estava calmo e que, aparentemente, não estava sob o efeito de medicamentos.
Para Zampronha, a entrevista concedida por Silvio Pereira foi uma maneira de fazer "pressão" sobre o PT. Ele não especificou, no entanto, qual o objetivo do ex-dirigente petista.
O advogado de Silvio Pereira, Iberê Bandeira, disse que seu cliente somente estava cumprindo uma função dele ao fazer a triagem dos currículos de quem seria indicado para as estatais. Segundo Bandeira, o ex-dirigente disse não ter o poder de confirmar as indicações e não relatou quem tinha esse poder.
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