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17/05/2006
-
10h33
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, afirmou ontem que, se tivesse havido falta de recursos federais para a segurança, a crise de violência em São Paulo teria se repetido também no resto do país. Para Tarso, a responsabilidade constitucional pela segurança pública é dos Estados.
"A questão de competência na segurança pública é dos Estados. O governo federal entra apenas como uma força política e econômica supletiva, quando é solicitado pelos governadores. Se fosse um problema relacionado com recursos do governo federal, esse problema teria ocorrido em todos os Estados, não somente em dois ou três", afirmou.
O ministro participou, em Fortaleza, de uma reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), na Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), da qual também participou o ex-ministro Ciro Gomes (PSB), um dos nomes cotados para ser o novo vice do presidente Lula.
O evento não era para ter caráter político --o tema era os novos rumos da política macroeconômica para a próxima gestão--, mas teve entre os convidados diversos aliados do governo federal no Ceará, entre eles o deputado José Nobre Guimarães (PT-CE), irmão de José Genoino.
A fala de Tarso foi uma resposta às críticas que vem sendo feitas pelo pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, que já afirmou que o governo federal é omisso na segurança pública e que não tem repassado recursos aos Estados para o combate ao crime.
Apesar de responsabilizar o governo paulista, comandado agora pelo pefelista Cláudio Lembo, pelo descontrole da criminalidade nos últimos dias, Tarso disse esperar que o problema não seja transferido para o plano político-eleitoral.
"Eu diria que isso é uma questão universal demais, potente demais, importante demais para o nosso povo, para ser tratada de maneira açodada, através do debate meramente eleitoral", afirmou.
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Tarso diz que responsabilidade pela segurança pública é dos Estados
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da Agência Folha, em Fortaleza
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, afirmou ontem que, se tivesse havido falta de recursos federais para a segurança, a crise de violência em São Paulo teria se repetido também no resto do país. Para Tarso, a responsabilidade constitucional pela segurança pública é dos Estados.
"A questão de competência na segurança pública é dos Estados. O governo federal entra apenas como uma força política e econômica supletiva, quando é solicitado pelos governadores. Se fosse um problema relacionado com recursos do governo federal, esse problema teria ocorrido em todos os Estados, não somente em dois ou três", afirmou.
O ministro participou, em Fortaleza, de uma reunião do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), na Fiec (Federação das Indústrias do Estado do Ceará), da qual também participou o ex-ministro Ciro Gomes (PSB), um dos nomes cotados para ser o novo vice do presidente Lula.
O evento não era para ter caráter político --o tema era os novos rumos da política macroeconômica para a próxima gestão--, mas teve entre os convidados diversos aliados do governo federal no Ceará, entre eles o deputado José Nobre Guimarães (PT-CE), irmão de José Genoino.
A fala de Tarso foi uma resposta às críticas que vem sendo feitas pelo pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, que já afirmou que o governo federal é omisso na segurança pública e que não tem repassado recursos aos Estados para o combate ao crime.
Apesar de responsabilizar o governo paulista, comandado agora pelo pefelista Cláudio Lembo, pelo descontrole da criminalidade nos últimos dias, Tarso disse esperar que o problema não seja transferido para o plano político-eleitoral.
"Eu diria que isso é uma questão universal demais, potente demais, importante demais para o nosso povo, para ser tratada de maneira açodada, através do debate meramente eleitoral", afirmou.
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