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17/05/2006
-
10h04
RAPHAEL GOMIDE
da Folha de S.Paulo, do Rio de Janeiro
O ex-chefe-de-gabinete do deputado assassinado Valdeci Paiva de Jesus (PSL-RJ) Jorge Luiz Dias acusa o ex-deputado Carlos Rodrigues (sem partido) de comandar 22 colegas da Câmara em um esquema de fraudes de emendas parlamentares, que incluía compra de ambulâncias.
Rodrigues está preso, acusado de participar dessas fraudes, mas ele nega. Segundo Dias, Valdeci era beneficiado.
Então coordenador político da Igreja Universal, Rodrigues era o líder da bancada evangélica na Casa e controlaria as emendas dos deputados e o recebimento de propinas.
"Ele articulou o esquema da Universal na Câmara. Valdeci recebia. Não era só de ambulâncias, incluía obras, tudo coordenado por Rodrigues", afirmou Dias.
O ex-chefe-de-gabinete trabalha para o deputado estadual Marcos Abrahão (PSL-RJ) --que acusa Rodrigues do assassinato de Valdeci e é acusado pelo ex-deputado pelo mesmo crime. Ele diz que foi testemunha de conversas entre deputados sobre o tema.
"Eu participei, entre aspas, das conversas entre Valdeci e Rodrigues, estava junto", disse ele, que prometeu depor sobre o caso, se convocado.
O advogado de Rodrigues, Jair Leite, nega que seu cliente comandasse esquema de corrupção e disse que Dias foi condenado a seis meses de detenção pela Justiça do Rio por calúnia e difamação contra Rodrigues.
Dias afirmou que está recorrendo da decisão, que saiu antes da conclusão de inquérito em que depôs contra Rodrigues.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Bispo Rodrigues
Bispo Rodrigues é acusado de chefiar fraude
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da Folha de S.Paulo, do Rio de Janeiro
O ex-chefe-de-gabinete do deputado assassinado Valdeci Paiva de Jesus (PSL-RJ) Jorge Luiz Dias acusa o ex-deputado Carlos Rodrigues (sem partido) de comandar 22 colegas da Câmara em um esquema de fraudes de emendas parlamentares, que incluía compra de ambulâncias.
Rodrigues está preso, acusado de participar dessas fraudes, mas ele nega. Segundo Dias, Valdeci era beneficiado.
Então coordenador político da Igreja Universal, Rodrigues era o líder da bancada evangélica na Casa e controlaria as emendas dos deputados e o recebimento de propinas.
"Ele articulou o esquema da Universal na Câmara. Valdeci recebia. Não era só de ambulâncias, incluía obras, tudo coordenado por Rodrigues", afirmou Dias.
O ex-chefe-de-gabinete trabalha para o deputado estadual Marcos Abrahão (PSL-RJ) --que acusa Rodrigues do assassinato de Valdeci e é acusado pelo ex-deputado pelo mesmo crime. Ele diz que foi testemunha de conversas entre deputados sobre o tema.
"Eu participei, entre aspas, das conversas entre Valdeci e Rodrigues, estava junto", disse ele, que prometeu depor sobre o caso, se convocado.
O advogado de Rodrigues, Jair Leite, nega que seu cliente comandasse esquema de corrupção e disse que Dias foi condenado a seis meses de detenção pela Justiça do Rio por calúnia e difamação contra Rodrigues.
Dias afirmou que está recorrendo da decisão, que saiu antes da conclusão de inquérito em que depôs contra Rodrigues.
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