Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/05/2006 - 11h20

Ministério Público abre investigação sobre suposto acordo com PCC

Publicidade

da Folha Online

A Promotoria de Execuções Criminais de Presidente Prudente (SP) abriu hoje investigação para averiguar as denúncias de um suposto acordo entre integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e membros do governo estadual para cessar a série de rebeliões nas penitenciárias do Estado.

Ontem, o secretário de Administração Penitenciária de São Paulo, Nagashi Furukawa, admitiu que o PCC apresentou condições para pôr fim à série de ataques a forças de segurança do Estado e que houve uma reunião entre representantes do governo e o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola; mas voltou a negar que tenha havido acordo entre as partes.

Marcola é o principal suspeito de comandar os ataques contra forças de segurança paulistas --251 no total-- e as rebeliões simultâneas que mataram 124 pessoas desde sexta (12). Menos de 24 horas depois da conversa com Marcola, os motins que atingiram mais de 80 unidades prisionais paulistas haviam terminado.

O comandante-geral da PM, coronel Elizeu Eclair Teixeira Borges, também descartou que o governo tenha feito um acordo com o líder do PCC, mas confirmou uma "conversa" com o preso no domingo (14).

A Folha Online conseguiu apurar que participaram da reunião a advogada Iracema Vasciaveo; o comandante da PM Ailton Araújo Brandão, lotado na região de Presidente Prudente; o corregedor Antônio Ruiz Lopes, representante da SAP (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária); e o delegado da Polícia Civil José Luiz Cavalcante.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o PCC
  • Leia a cobertura completa sobre os ataques do PCC em SP
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página