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23/05/2006
-
13h12
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares disse hoje para a CPI dos Bingos desconhecer qualquer doação de casas de bingo para a campanha de 2002 do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Ele também negou ter conhecimento sobre a prática de caixa dois na campanha.
"Não tenho conhecimento nenhum que isso [doação de casas de bingo] ocorreu em 2002. Conheço [Waldomiro Diniz]. Mas ele não participou da campanha de 2002", respondeu ele ao ser questionado sobre uma possível articulação entre Diniz e casas de bingo do Rio interessadas em fazer doações para a campanha de 2002.
Perguntado sobre como conheceu o empresário Marcos Valério de Souza --acusado de ser operador do "mensalão"--, Delúbio disse que foi apresentado a ele pelo deputado Virgílio Guimarães (PT-MG).
O depoimento de Delúbio segue com o ex-tesoureiro negando ter conhecimento da existência de uma série de irregularidades que o PT é acusado de ter cometido na arrecadação de recursos para a campanha de 2002.
A Folha Online apurou que o relatório final da CPI dos Bingos apontará indícios que comprovariam essa doação. Em troca, os bingueiros seriam beneficiados com o envio ao Congresso Nacional de um projeto do governo que iria regulamentar o funcionamento do setor.
Durante as investigações, a CPI teria identificado, conforme o esboço do relatório final, diversas coincidências que apontariam para a veracidade da acusação feita pelo advogado Rogério Tadeu Buratti de que o dinheiro dos bingueiros chegou à campanha do presidente com a participação do ex-ministro Antonio Palocci.
Dentre essas coincidências estariam, por exemplo, telefonemas trocados pelos envolvidos nas datas chave da negociação.
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Delúbio diz desconhecer caixa dois e doação de bingo para campanha de Lula
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da Folha Online, em Brasília
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares disse hoje para a CPI dos Bingos desconhecer qualquer doação de casas de bingo para a campanha de 2002 do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Ele também negou ter conhecimento sobre a prática de caixa dois na campanha.
"Não tenho conhecimento nenhum que isso [doação de casas de bingo] ocorreu em 2002. Conheço [Waldomiro Diniz]. Mas ele não participou da campanha de 2002", respondeu ele ao ser questionado sobre uma possível articulação entre Diniz e casas de bingo do Rio interessadas em fazer doações para a campanha de 2002.
Perguntado sobre como conheceu o empresário Marcos Valério de Souza --acusado de ser operador do "mensalão"--, Delúbio disse que foi apresentado a ele pelo deputado Virgílio Guimarães (PT-MG).
O depoimento de Delúbio segue com o ex-tesoureiro negando ter conhecimento da existência de uma série de irregularidades que o PT é acusado de ter cometido na arrecadação de recursos para a campanha de 2002.
A Folha Online apurou que o relatório final da CPI dos Bingos apontará indícios que comprovariam essa doação. Em troca, os bingueiros seriam beneficiados com o envio ao Congresso Nacional de um projeto do governo que iria regulamentar o funcionamento do setor.
Durante as investigações, a CPI teria identificado, conforme o esboço do relatório final, diversas coincidências que apontariam para a veracidade da acusação feita pelo advogado Rogério Tadeu Buratti de que o dinheiro dos bingueiros chegou à campanha do presidente com a participação do ex-ministro Antonio Palocci.
Dentre essas coincidências estariam, por exemplo, telefonemas trocados pelos envolvidos nas datas chave da negociação.
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