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23/05/2006
-
20h14
LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre
O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, responsabilizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu provável adversário no pleito de outubro, pela crise na agricultura brasileira e previu diminuição da área plantada, com falta de produtos.
"Vai diminuir a área plantada, reduzir a produtividade e faltar produtos [grãos, esclareceu depois]", disse Alckmin, após café da manhã com produtores rurais em Porto Alegre, quando definiu a queda da renda no setor agrícola como "gravíssima" e "preocupante".
"Se ele [Lula] fizesse menos campanha e trabalhasse um pouco mais, a agricultura brasileira não estaria na situação grave que está hoje", disse Alckmin.
"O culpado por essa crise é o presidente Lula. Ele não tomou providências diante de uma crise que vem de dois anos."
A respeito da crise na área da segurança em São Paulo, Alckmin afirmou que conversa "praticamente todos os dias" com o governador Cláudio Lembo (PFL).
Dizendo-se "até contente" pelo fato de Lula ter elogiado Lembo, Alckmin ironizou, dizendo que, por enquanto, o presidente vinha elogiando apenas "os 40 ladrões" --referência aos 40 denunciados pela Procuradoria Geral da República sob acusação de envolvimento no escândalo do mensalão.
"Agora, pelo menos, ele elogiou um homem sério [Lembo]", afirmou o ex-governador.
Além de Porto Alegre, Alckmin visitou hoje Cachoeira do Sul (196 km de Porto Alegre), para participar da 14ª Fenarroz (Feira Nacional do Arroz).
Os arrozeiros têm sido os produtores rurais mais empenhados nos bloqueios de estradas ocorridos no Rio Grande do Sul. Responsáveis por 50% da produção nacional, os arrozeiros gaúchos protestam contra os preços fixados para o produto e o câmbio.
Há bloqueios de estradas --apenas para caminhões de arroz-- na BR-101 (em Osório), na BR-285 (São Borja), na BR-116 (saída de Pelotas) e na BR-290 (acesso a Cachoeira do Sul), além de manifestações nos acessos a agências do Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) e Banco do Brasil em algumas cidades.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as eleições 2006
Alckmin prevê ''falta de produtos no país" e responsabiliza Lula
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da Agência Folha, em Porto Alegre
O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, responsabilizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu provável adversário no pleito de outubro, pela crise na agricultura brasileira e previu diminuição da área plantada, com falta de produtos.
"Vai diminuir a área plantada, reduzir a produtividade e faltar produtos [grãos, esclareceu depois]", disse Alckmin, após café da manhã com produtores rurais em Porto Alegre, quando definiu a queda da renda no setor agrícola como "gravíssima" e "preocupante".
"Se ele [Lula] fizesse menos campanha e trabalhasse um pouco mais, a agricultura brasileira não estaria na situação grave que está hoje", disse Alckmin.
"O culpado por essa crise é o presidente Lula. Ele não tomou providências diante de uma crise que vem de dois anos."
A respeito da crise na área da segurança em São Paulo, Alckmin afirmou que conversa "praticamente todos os dias" com o governador Cláudio Lembo (PFL).
Dizendo-se "até contente" pelo fato de Lula ter elogiado Lembo, Alckmin ironizou, dizendo que, por enquanto, o presidente vinha elogiando apenas "os 40 ladrões" --referência aos 40 denunciados pela Procuradoria Geral da República sob acusação de envolvimento no escândalo do mensalão.
"Agora, pelo menos, ele elogiou um homem sério [Lembo]", afirmou o ex-governador.
Além de Porto Alegre, Alckmin visitou hoje Cachoeira do Sul (196 km de Porto Alegre), para participar da 14ª Fenarroz (Feira Nacional do Arroz).
Os arrozeiros têm sido os produtores rurais mais empenhados nos bloqueios de estradas ocorridos no Rio Grande do Sul. Responsáveis por 50% da produção nacional, os arrozeiros gaúchos protestam contra os preços fixados para o produto e o câmbio.
Há bloqueios de estradas --apenas para caminhões de arroz-- na BR-101 (em Osório), na BR-285 (São Borja), na BR-116 (saída de Pelotas) e na BR-290 (acesso a Cachoeira do Sul), além de manifestações nos acessos a agências do Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) e Banco do Brasil em algumas cidades.
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