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29/05/2006
-
22h03
da Folha Online
O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso voltou a assumir sozinho a responsabilidade pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Em novo depoimento para a Polícia Federal, Mattoso disse que mandou seu ex-assessor Ricardo Schummann emitir o extrato da conta do caseiro.
Num depoimento considerado "evasivo", Mattoso não atribuiu nem dividiu a responsabilidade por esse ato com o ex-ministro Antonio Palocci, suspeito de ser o mandante da quebra do sigilo.
Mattoso depôs hoje em São Paulo para o delegado Ricardo Carneiro Gomes, responsável pelo inquérito que apura a violação do sigilo do caseiro.
Mattoso foi indiciado pela PF por quebra de sigilo bancário e funcional. Ele repassou para o ex-ministro Antonio Palocci o extrato da movimentação bancária de Francenildo.
O caso
Francenildo, que testemunhou contra Palocci na CPI dos Bingos, teve o sigilo de sua conta na Caixa Econômica Federal quebrado ilegalmente no dia 16 de março. Naquela ocasião, o ex-ministro da Fazenda queria que o governo investigasse Francenildo por movimentações bancárias atípicas, que ele supunha serem pagamentos feitos pela oposição.
Francenildo havia acusado Palocci de freqüentar a chamada "casa do lobby", em Brasília. O local foi alugado por um ex-assessor do ex-ministro petista e seria usado como uma central para negócios de lobistas.
Em menos de um mês, o inquérito aberto na PF apresentou Palocci como mandante do crime. O ex-ministro foi indiciado também por outros três crimes: violação de sigilo funcional, prevaricação (não tomou providências ao receber o extrato bancário do caseiro das mãos de Mattoso) e denunciação caluniosa (provocou abertura de investigação sobre o caseiro com base em acusação falsa).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a violação do sigilo de Francenildo
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Mattoso volta a assumir culpa pela violação do sigilo do caseiro
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O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso voltou a assumir sozinho a responsabilidade pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Em novo depoimento para a Polícia Federal, Mattoso disse que mandou seu ex-assessor Ricardo Schummann emitir o extrato da conta do caseiro.
Num depoimento considerado "evasivo", Mattoso não atribuiu nem dividiu a responsabilidade por esse ato com o ex-ministro Antonio Palocci, suspeito de ser o mandante da quebra do sigilo.
Mattoso depôs hoje em São Paulo para o delegado Ricardo Carneiro Gomes, responsável pelo inquérito que apura a violação do sigilo do caseiro.
Mattoso foi indiciado pela PF por quebra de sigilo bancário e funcional. Ele repassou para o ex-ministro Antonio Palocci o extrato da movimentação bancária de Francenildo.
O caso
Francenildo, que testemunhou contra Palocci na CPI dos Bingos, teve o sigilo de sua conta na Caixa Econômica Federal quebrado ilegalmente no dia 16 de março. Naquela ocasião, o ex-ministro da Fazenda queria que o governo investigasse Francenildo por movimentações bancárias atípicas, que ele supunha serem pagamentos feitos pela oposição.
Francenildo havia acusado Palocci de freqüentar a chamada "casa do lobby", em Brasília. O local foi alugado por um ex-assessor do ex-ministro petista e seria usado como uma central para negócios de lobistas.
Em menos de um mês, o inquérito aberto na PF apresentou Palocci como mandante do crime. O ex-ministro foi indiciado também por outros três crimes: violação de sigilo funcional, prevaricação (não tomou providências ao receber o extrato bancário do caseiro das mãos de Mattoso) e denunciação caluniosa (provocou abertura de investigação sobre o caseiro com base em acusação falsa).
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