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30/05/2006
-
11h30
da Folha Online
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) entrega até sexta-feira um pedido de notícia-crime ao Ministério Público contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que o órgão aprofunde as investigações sobre o suposto envolvimento do presidente no escândalo do mensalão. Caberá ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, decidir se aceita ou não o pedido da OAB e abrir uma denúncia contra o presidente.
A Ordem decidiu tomar essa medida no último dia 8, após rejeitar um parecer que recomendava à entidade pedir o impeachment do presidente Lula. Entre os que pronunciaram contra o pedido de impeachment, a avaliação é que não há um clamor na sociedade pelo afastamento do presidente Lula, tampouco clima político.
A entidade vai encaminhar ao procurador-geral todos os elementos considerados no parecer sobre o impeachment de Lula. O conselheiro Sérgio Ferraz, que foi o relator do parecer, sustentou que não havia como desvincular o presidente Lula das denúncias do Ministério Público Federal de que uma "organização criminosa" agia dentro do governo.
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OAB entrega até sexta-feira pedido para investigar Lula por mensalão
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A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) entrega até sexta-feira um pedido de notícia-crime ao Ministério Público contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que o órgão aprofunde as investigações sobre o suposto envolvimento do presidente no escândalo do mensalão. Caberá ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, decidir se aceita ou não o pedido da OAB e abrir uma denúncia contra o presidente.
A Ordem decidiu tomar essa medida no último dia 8, após rejeitar um parecer que recomendava à entidade pedir o impeachment do presidente Lula. Entre os que pronunciaram contra o pedido de impeachment, a avaliação é que não há um clamor na sociedade pelo afastamento do presidente Lula, tampouco clima político.
A entidade vai encaminhar ao procurador-geral todos os elementos considerados no parecer sobre o impeachment de Lula. O conselheiro Sérgio Ferraz, que foi o relator do parecer, sustentou que não havia como desvincular o presidente Lula das denúncias do Ministério Público Federal de que uma "organização criminosa" agia dentro do governo.
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