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30/05/2006
-
16h49
da Folha Online
O governador de São Paulo, Claudio Lembo, reagiu às críticas feitas pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e disse que o político baiano é um exemplo de "senhor de engenho". Ele participa hoje da sabatina promovida pela Folha de S.Paulo.
"É uma demonstração de como as oligarquias, o senhor de engenho trata as outras pessoas", respondeu ele ao ser questionado sobre as declarações de ACM.
ACM afirmou que Lembo nunca tinha sido eleito pelo voto e chegou a chamar o governador paulista de "burro".
"O nosso senador é um homem de agressividade contínua. Felizmente, não tenho nada com ele", afirmou o governador.
Lembo disse que não tem diálogo com ACM e que faz parte da "corrente do senador Marco Maciel" dentro do PFL.
Lembo foi inquirido sobre a "moral" que o PFL tinha para criticar o PT pelo escândalo do mensalão ante os episódios da violação do painel do Senado --que teve a participação de ACM-- e das denúncias que senadores Heráclito Fortes (PI) e Jorge Bornhausen (SC) teriam utilizado jatos do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.
"Eventualmente, alguns têm desvios morais", disse ele e citou o político Tancredo Neves ao afirmar que não existe partido somente de "arianos", mas gente de "todas as cores".
Sobre os senadores, respondeu: "eu não usaria [os jatos]. Quando quer quero viajar, uso aviões de carreira. Agora, eu não sei dizer se eles erraram".
Lembo voltou a carga contra os tucanos ao dizer que gostaria de ter tido o ex-governador Geraldo Alckmin durante a onda de violência. "Ele não esteve, mas tudo bem, eu já superei a crise". Ele evitou responder se o episódio dos ataques do PCC prejudicou a campanha do presidenciável do PSDB.
O governador disse que quando encerrar seu mandato no Palácio dos Bandeirantes, deve retornar à profissão de professor de Direito e que "vai pensar muito na vida".
Especial
Leia a cobertura completa das Sabatinas na Folha
Leia o que já foi publicado sobre os ataques do PCC em São Paulo
Leia o que já foi publicado sobre Cláudio Lembo
Lembo compara ACM com "senhor de engenho" e alfineta Alckmin
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O governador de São Paulo, Claudio Lembo, reagiu às críticas feitas pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e disse que o político baiano é um exemplo de "senhor de engenho". Ele participa hoje da sabatina promovida pela Folha de S.Paulo.
"É uma demonstração de como as oligarquias, o senhor de engenho trata as outras pessoas", respondeu ele ao ser questionado sobre as declarações de ACM.
ACM afirmou que Lembo nunca tinha sido eleito pelo voto e chegou a chamar o governador paulista de "burro".
"O nosso senador é um homem de agressividade contínua. Felizmente, não tenho nada com ele", afirmou o governador.
Lembo disse que não tem diálogo com ACM e que faz parte da "corrente do senador Marco Maciel" dentro do PFL.
Lembo foi inquirido sobre a "moral" que o PFL tinha para criticar o PT pelo escândalo do mensalão ante os episódios da violação do painel do Senado --que teve a participação de ACM-- e das denúncias que senadores Heráclito Fortes (PI) e Jorge Bornhausen (SC) teriam utilizado jatos do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.
"Eventualmente, alguns têm desvios morais", disse ele e citou o político Tancredo Neves ao afirmar que não existe partido somente de "arianos", mas gente de "todas as cores".
Sobre os senadores, respondeu: "eu não usaria [os jatos]. Quando quer quero viajar, uso aviões de carreira. Agora, eu não sei dizer se eles erraram".
Lembo voltou a carga contra os tucanos ao dizer que gostaria de ter tido o ex-governador Geraldo Alckmin durante a onda de violência. "Ele não esteve, mas tudo bem, eu já superei a crise". Ele evitou responder se o episódio dos ataques do PCC prejudicou a campanha do presidenciável do PSDB.
O governador disse que quando encerrar seu mandato no Palácio dos Bandeirantes, deve retornar à profissão de professor de Direito e que "vai pensar muito na vida".
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