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31/05/2006 - 18h00

PSDB e PFL oficializam chapa e atacam governo Lula

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

Os discursos na oficialização da chapa entre PSDB e PFL, com Geraldo Alckmin como candidato tucano à Presidência e o senador José Jorge (PFL-PE) como vice, revelaram que os partidos vão partir para o ataque ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha.

A questão da ética e os problemas envolvendo aliados diretos do presidente foram destacados nos discursos de tucanos e pefelistas.

Lula Marques/Folha Imagem
Em evento esvaziado, PSDB e PFL oficializam aliança em torno da candidatura de Alckmin
Em evento esvaziado, PSDB e PFL oficializam aliança em torno da candidatura de Alckmin
A cerimônia foi marcada também pela ausência de figuras importantes dos dois partidos, como o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), o ex-prefeito de São Paulo José Serra (PSDB) e o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL).

Alckmin acusou o governo Lula de fazer um aparelhamento do Estado ao reservar 12 ministérios a "derrotados" nas eleições de 2002. "É o governo da turminha."

Segundo ele, o governo Lula "andou para trás nos aspectos éticos" e fez toda "esta lambança que estamos vendo". "Diz o ditado que os fins justificam os meios. Mas, no caso deles, nem fim nobre existe, é a luta pelo poder."

O candidato tucano disse ainda que a única obra que ficará do governo Lula é o "band-aidão", referindo-se à operação tapa-buracos.

Alckmin disse ainda que se Lula ganhar as eleições "os próximos quatro anos poderão ser muitos piores pela falta de perspectiva".

Já o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), ironizou as justificativas do presidente Lula de que não tinha conhecimento do suposto esquema de corrupção envolvendo o governo, o chamado "valerioduto".

"Estamos lançando uma chapa de homens que assumem suas responsabilidades, que têm caráter. Quando alguém disser que está acontecendo algo no seu governo, eles não dirão que não sabia, que não tinham nada com isso", disse.

Tasso afirmou ainda que "tanto Alckmin quanto José Jorge não são nenhum Brad Pitt, mas são homens de caráter".

O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), disse que a eleição de Lula foi um grande equívoco. "É um moralista que presidiu o governo mais corrupto da história da República. Lula faz o tempo todo parecer que seu governo é bom quando é péssimo."

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