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01/06/2006 - 14h46

Protegido por habeas corpus, gerente da Leão Leão depõe, mas não é indiciado

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TATHIANA BARBAR
da Folha Online

Protegido por um habeas corpus, o gerente comercial da Leão Leão, Fernando Fischer, prestou depoimento nesta quinta-feira à delegada assistente de Ribeirão Preto (SP), Lúcia Bocardo Pinto, mas saiu sem ser indiciado.

A Leão Leão foi acusada pelo advogado Rogério Tadeu Buratti, ex-assessor de Antonio Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto, de pagar propina de R$ 50 mil mensais ao então prefeito entre 2001 e 2002 para favorecer a empresa coletora de lixo em licitações da prefeitura da cidade.

O dinheiro pago a Palocci, segundo Buratti, seria depois repassado ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que já admitiu ter montado um esquema de caixa dois para financiar campanhas políticas do partido.

Fischer, segundo o delegado seccional de Ribeirão Preto, Benedito Antônio Valencise, seria indiciado hoje pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Valencise disse que tomará as providências necessárias para derrubar o habeas corpus e mostrar à Justiça sobre a necessidade de indiciar o gerente da Leão Leão.

O delegado informou ainda que só deve concluir daqui a 15, 20 dias o inquérito que apura irregularidades no contrato de lixo e limpeza pública assinado durante o governo de Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a Leão Leão
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