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06/06/2006
-
14h21
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ex-segurança Joacir das Neves, que trabalhou na mansão de João Arcanjo Ribeiro, conhecido como "Comendador", deporá nesta terça-feira à CPI dos Bingos em sessão reservada.
Em depoimento prestado ao Ministério Público do Espírito Santo na semana passada, Neves afirmou que o Comendador se reunia com os ex-ministros Antonio Palocci e José Dirceu, com o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, com o ex-líder do PP, Pedro Henry (MT), com o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), além de Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, e Ronan Maria Pinto, acusados de envolvimento no esquema de corrupção em Santo André.
Nas conversas, Dirceu, Barros e Henry levariam dinheiro de seus respectivos partidos para ser "lavado" pelo Comendador, condenado a 37 anos de prisão em 2003 por assassinato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O ex-segurança disse que presenciou uma conversa entre João Arcanjo e Sérgio Sombra na qual teriam tratado da contratação de criminosos para seqüestrarem o então prefeito de Santo André, Celso Daniel.
Na semana passada, declarações semelhantes foram feitas pela cozinheira da casa de Arcanjo, Zildete Leite dos Reis. Por não apresentar provas, o relator da CPI, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), mostrou cautela em relação às declarações.
Em depoimento à CPI no mês passado, Arcanjo negou envolvimento com o assassinato do ex-prefeito de Santo André. Disse, inclusive, desconhecer Sombra e Ronan Maria Pinto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Ex-segurança de Arcanjo deporá em sessão secreta
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da Folha Online, em Brasília
O ex-segurança Joacir das Neves, que trabalhou na mansão de João Arcanjo Ribeiro, conhecido como "Comendador", deporá nesta terça-feira à CPI dos Bingos em sessão reservada.
Em depoimento prestado ao Ministério Público do Espírito Santo na semana passada, Neves afirmou que o Comendador se reunia com os ex-ministros Antonio Palocci e José Dirceu, com o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, com o ex-líder do PP, Pedro Henry (MT), com o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), além de Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, e Ronan Maria Pinto, acusados de envolvimento no esquema de corrupção em Santo André.
Nas conversas, Dirceu, Barros e Henry levariam dinheiro de seus respectivos partidos para ser "lavado" pelo Comendador, condenado a 37 anos de prisão em 2003 por assassinato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O ex-segurança disse que presenciou uma conversa entre João Arcanjo e Sérgio Sombra na qual teriam tratado da contratação de criminosos para seqüestrarem o então prefeito de Santo André, Celso Daniel.
Na semana passada, declarações semelhantes foram feitas pela cozinheira da casa de Arcanjo, Zildete Leite dos Reis. Por não apresentar provas, o relator da CPI, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), mostrou cautela em relação às declarações.
Em depoimento à CPI no mês passado, Arcanjo negou envolvimento com o assassinato do ex-prefeito de Santo André. Disse, inclusive, desconhecer Sombra e Ronan Maria Pinto.
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