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06/06/2006
-
15h04
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O PT deve abrir mão de lançar candidatos em alguns Estados onde os aliados de outros partidos tiveram mais chances de vencer as eleições. Segundo o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, o partido aprendeu "de maneira muito adequada" que é preciso ter "flexibilidade" se quiser garantir a Lula apoio político num eventual segundo mandato. Por isso, "o PT vai ceder".
"O PT vai ter flexibilidade suficiente porque aprendeu de maneira muito adequada que deve olhar as regiões e os Estados da ótica do país e não puramente local", afirmou.
As dificuldades do PT em apoiar candidatos de outros partidos nos Estados vêm impondo problemas para a candidatura à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até agora, o PT não conseguiu nem mesmo o apoio formal do tradicional aliado PSB.
Os socialistas querem, por exemplo, que o partido desista de lançar candidato ao governo de Pernambuco para apoiar o presidente nacional da legenda, deputado Eduardo Campos, mas o PT insiste em participar da eleição.
Reuniões
Ontem, o presidente Lula recebeu parlamentares do PMDB no Palácio do Planalto para tratar de uma aliança. Entre os presentes estavam os senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP). Eles informaram a Lula que uma coligação formal é inviável em razão da "diversidade de palanques" que o partido terá nas eleições de outubro, com alianças compostas por várias siglas.
"O presidente disse que se fosse candidato gostaria de ter o PMDB numa coligação. Mas deixou claro que, se for eleito, mesmo que não tenha a coligação, quer ter o partido no seu governo", disse Tarso.
O ministro respondeu às críticas da oposição de que Lula fere a lei eleitoral ao utilizar o gabinete presidencial para tratar das eleições. "Não são reuniões eleitorais, são reuniões políticas. Se e quando o presidente for candidato essas reuniões acabam", disse.
Segundo o ministro, essas relações do presidente com os partidos passam por "articulação política dos interesses do governo no Congresso Nacional".
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Enquete: o PMDB deve lançar candidato próprio à Presidência?
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PT vai ceder nos Estados para apoiar outros partidos, diz Tarso
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da Folha Online, em Brasília
O PT deve abrir mão de lançar candidatos em alguns Estados onde os aliados de outros partidos tiveram mais chances de vencer as eleições. Segundo o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, o partido aprendeu "de maneira muito adequada" que é preciso ter "flexibilidade" se quiser garantir a Lula apoio político num eventual segundo mandato. Por isso, "o PT vai ceder".
"O PT vai ter flexibilidade suficiente porque aprendeu de maneira muito adequada que deve olhar as regiões e os Estados da ótica do país e não puramente local", afirmou.
As dificuldades do PT em apoiar candidatos de outros partidos nos Estados vêm impondo problemas para a candidatura à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até agora, o PT não conseguiu nem mesmo o apoio formal do tradicional aliado PSB.
Os socialistas querem, por exemplo, que o partido desista de lançar candidato ao governo de Pernambuco para apoiar o presidente nacional da legenda, deputado Eduardo Campos, mas o PT insiste em participar da eleição.
Reuniões
Ontem, o presidente Lula recebeu parlamentares do PMDB no Palácio do Planalto para tratar de uma aliança. Entre os presentes estavam os senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP). Eles informaram a Lula que uma coligação formal é inviável em razão da "diversidade de palanques" que o partido terá nas eleições de outubro, com alianças compostas por várias siglas.
"O presidente disse que se fosse candidato gostaria de ter o PMDB numa coligação. Mas deixou claro que, se for eleito, mesmo que não tenha a coligação, quer ter o partido no seu governo", disse Tarso.
O ministro respondeu às críticas da oposição de que Lula fere a lei eleitoral ao utilizar o gabinete presidencial para tratar das eleições. "Não são reuniões eleitorais, são reuniões políticas. Se e quando o presidente for candidato essas reuniões acabam", disse.
Segundo o ministro, essas relações do presidente com os partidos passam por "articulação política dos interesses do governo no Congresso Nacional".
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