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06/06/2006
-
18h15
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), rejeitou o pedido para negociar a prisão dos sem-terra que invadiram hoje a Casa. Vários deputados haviam pedido para Aldo determinar a prisão somente dos líderes do MLST (Movimento pela Libertação dos Sem Terra). Mas Aldo descartou a negociação e mandou prender todos os manifestantes.
Com isso, a polícia começou a prender os cerca de 400 manifestantes que invadiram e depredaram hoje as dependências da Câmara. No início do tumulto, os seguranças da Câmara chegaram a informar que havia 700 manifestantes.
Entre os presos está Bruno Maranhão, que também é secretário nacional de movimentos populares do PT e integra a Executiva do PT.
Segundo a polícia, os sem-terra serão autuados por dano e destruição do patrimônio público e agressão. Alguns serão autuados também por tentativa de homicídio.
A polícia deve usar a gravação em vídeo da invasão para identificar os agressores. Aqueles que ficarem detidos podem ser levados para o presídio da Papuda. Por enquanto, eles serão transferidos para o Ginásio de Esportes da PM.
Apesar das agressões, o deputado João Alfredo (PSOL-CE) saiu em defesa dos sem-terra. "Temos que compreender que são anos e anos de promessas [sobre a reforma agrária] e nada foi feito. Chega a um ponto que dá nisso."
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Aldo descarta negociação e manda prender todos os manifestantes
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), rejeitou o pedido para negociar a prisão dos sem-terra que invadiram hoje a Casa. Vários deputados haviam pedido para Aldo determinar a prisão somente dos líderes do MLST (Movimento pela Libertação dos Sem Terra). Mas Aldo descartou a negociação e mandou prender todos os manifestantes.
Com isso, a polícia começou a prender os cerca de 400 manifestantes que invadiram e depredaram hoje as dependências da Câmara. No início do tumulto, os seguranças da Câmara chegaram a informar que havia 700 manifestantes.
Sergio Lima/Folha Imagem |
Militantes sem-terra invadem e depredam entrada da Câmara dos Deputados em Brasília |
Entre os presos está Bruno Maranhão, que também é secretário nacional de movimentos populares do PT e integra a Executiva do PT.
Segundo a polícia, os sem-terra serão autuados por dano e destruição do patrimônio público e agressão. Alguns serão autuados também por tentativa de homicídio.
A polícia deve usar a gravação em vídeo da invasão para identificar os agressores. Aqueles que ficarem detidos podem ser levados para o presídio da Papuda. Por enquanto, eles serão transferidos para o Ginásio de Esportes da PM.
Apesar das agressões, o deputado João Alfredo (PSOL-CE) saiu em defesa dos sem-terra. "Temos que compreender que são anos e anos de promessas [sobre a reforma agrária] e nada foi feito. Chega a um ponto que dá nisso."
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